Adesão

Após encontro com papa Francisco, Raul Castro sinaliza com possibilidade de voltar a ser cristão.

 

                     O papa Francisco, com seu carisma, conquista a simpatia mesmo de quem não é católico, possível e aparentemente abrindo corações para futuras conversões. É um fato louvável, levando-se em conta que o papa Francisco é um exemplo de cristão que atrai a atenção do mundo. 

                     No entanto, levando-se em conta o que diz o Antigo Testamento, mais precisamente no livro de Jeremias, capítulo 17, versículo 5, segundo o qual "maldito o homem que confia noutro homem", a declaração do senhor Raul Castro teria sido infeliz. Quem quer ser cristão de verdade, precisa sê-lo primeiramente por amor à Cristo e pela fé em Sua ressurreição, procurando portar-se de acordo com essa fé e com esse amor. 

                      Não basta declarar-se membro de qualquer religião apenas da boca para fora. Se o presidente cubano quiser voltar a ser católico somente por causa do papa Francisco e para causar boa impressão, melhor ele ficar onde está. No entanto, se ele realmente quiser voltar a ser católico, porque sente dentro de si um chamado nesse sentido, e o encontro com o Papa foi a gota d'água, que seja bem-vindo de volta à comunidade, então.

                      A salvação e a luz são para todos. Ninguém tem autoridade ou moral para determinar quem merece entrar na casa de Deus. Somente Ele tem essa autoridade e essa moral. Portanto, ninguém é melhor que os outros. No entanto, aconselha-se bom senso, da parte de quem quer entrar e de quem já está dentro. 

 

                      Numa oportunidade próxima, abriremos uma discussão sobre o valor da religiosidade e da espiritualidade do brasileiro e a repercussão desses fatores na formação da nação. Por ora, se você estiver descansando hoje, convidamos você a aproveitar o domingo para ler e refletir sobre isso.

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