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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Síndrome de Estocolmo à brasileira


                      Nos anos 70, aconteceu em Estocolmo, capital da Suécia, uma situação com reféns peculiar o suficiente para entrar para a história. Conta-se que, depois de uma tentativa de assalto a um banco frustrada pela chegada da polícia, os assaltantes se viram acuados e fizeram reféns dentro da agência, durante alguns dias. Naquele período, estabeleceu-se uma espécie de rapport entre os prisioneiros e os bandidos. Aqueles passaram, por exemplo, a se preocupar mais com a segurança destes do que com a própria. Depois do fim do sequestro, a relação entre as vítimas e os captores se manteve. Os reféns passaram a tomar partido e as dores de seus captores e mantiveram contatos com eles na prisão.


                      De pessoas que passam por esse tipo de situação e que se veem envolvidas emocionalmente ou de alguma outra forma com os seus captores diz-se que estão sob uma condição conhecida como síndrome de Estocolmo. Seria uma forma de transtorno do estresse pós-traumático???


                      Esse preâmbulo acerca da síndrome de Estocolmo foi para lembrar que
o Brasil inteiro, ou pelo menos boa parte dele, parece estar acometido pela síndrome de Estocolmo, pois, como foi dito, persistimos tendo pena de nossos bandidos e de tratá-los como uns "coitadinhos". Ninguém é tão pobre coitado como possa parecer, em qualquer lugar. Sempre há alguém espaçoso e oportunista esperando a melhor chance para se aproveitar e atacar.  




                      Apesar disso, muitos políticos de esquerda, repletos de intenções escusas, se posicionam contra qualquer proposta para tornar as leis mais severas e reforçar a segurança pública, como, por exemplo, a redução da maioridade penal para 16 anos de idade, que foi recentemente aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Segundo eles, qualquer iniciativa de fortalecer a Justiça e a autoridade policial no combate à criminalidade é tida como impopular, porque apenas os brasileiros mais pobres seriam reprimidos. Aqueles políticos insistem em pregar a visão demagógica e retrógrada de que os bandidos só são bandidos porque são umas vítimas da sociedade que nunca tiveram seus direitos como cidadãos assegurados. 


                       Mal sabem aqueles senhores que nem todos os brasileiros que vivem às margens da sociedade optam pelo crime, e que todos os brasileiros, ricos ou pobres, clamam por mais segurança e não se sentem coagidos pela repressão policial. Pelo contrário, reclamam mais presença da polícia e recebem-na de braços abertos, embora haja exceções, como, por exemplo, naquelas comunidades do Rio de Janeiro coletivamente acometidas pela síndrome de Estocolmo, onde os moradores demonizam a polícia, quando esta chega para combater os traficantes, principalmente quando um dos moradores é atingido por uma bala perdida, e elevam os traficantes que criaram aquelas situações de perigo às maiores categorias angelicais dos céus. Ou seja, os traficantes são os santos padroeiros daqueles lugares, e os "alemães" são uns demônios. Sempre as mesmas histórias.



                       Há pouco mais de um mês, propagou-se um boato sobre um suposto projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que tornaria o ato de reagir a um assalto em crime hediondo. O tal projeto não existe, mas acredite que estamos caminhando na tendência de que se criem cada vez mais mecanismos jurídicos para proteger os bandidos. O direito de defesa do cidadão já está cerceado. O Estatuto do Desarmamento, que objetivava diminuir a violência pela restrição da circulação de armas de fogo nas ruas, mostrou-se falho, como foi dito. O cidadão foi desarmado, enquanto o bandido continua se armando cada vez mais. Já existe uma espécie de auxílio-reclusão, um benefício pecuniário pago aos filhos de alguns presidiários, enquanto suas vítimas ficam no prejuízo. Não duvide que chegará o dia em que ser bandido será uma profissão legalizada e regulamentada no Brasil. Para ele, ser bandido já é apenas mais um trabalho honrado como qualquer outro.



                       Como foi dito, a redução da maioridade penal por si só não vai resolver o problema, mas, como o Congresso voltou a discutir esse assunto, devido às pressões da sociedade, há alguma esperança de que o poder público, que, aparentemente, está mostrando algum compromisso em coibir a corrupção, por exemplo, saia de uma vez daquela inércia e tome alguma atitude para proteger os cidadãos contra a criminalidade. Há muito tempo, esperamos que o governo faça alguma coisa para mudar esse quadro de insegurança. Parece que agora vai-se fazer algo, mas lembre-se de que não deve parar por aqui, pois, como já foi dito aqui outras vezes, além de culpabilizar o menor, deve-se também procurar e punir aqueles que aliciam menores para o crime e, quiçá também, os pais ou responsáveis legais.


                       Não se trata de ser de direita, de centro ou de esquerda, nem significa defender os ricos e reprimir os pobres. Quem tenta associar a redução da maioridade penal àquela velha teoria da luta de classes ou ao preconceito racial está desviando o foco da discussão. Trata-se de uma questão de bom senso. Todos queremos justiça social, mas queremos também segurança e paz para todos.
 




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