Nas festas de fim de ano, todo mundo quer ser Papai Noel, em seu íntimo e de maneira inconsciente. Não se fala em outra coisa que não seja fazer compras, compras e mais compras. Nestes tempos, as pessoas em geral estão mais abertas à confraternização, à vontade de agradar e à solidariedade. Elas dão presentes e, muitas vezes, esperam receber. Elas compram presentes para si mesmas e para seus entes queridos e doam coisas velhas que já não lhes servem mais, como roupas e brinquedos, por exemplo, além de montar cestas básicas de alimentos para doar também a quem passa privações.
Mesmo ao fim de um ano caótico na economia para os brasileiros, o padrão consumista se mantém, e há bastante movimento, nos supermercados, nos shopping centers e nas ruas dos centros das grandes cidades. Portanto, se você tem frequentado algum dos lugares supracitados, considere-se felizardo ou felizarda e agradeça aos céus, porque muitos gostariam de estar lá também, mas, com ou sem crise, estão excluídos do mundo consumista e da sociedade, e nem sempre podem contar com a solidariedade de alguém.
Renovamos nossos votos de que a solidariedade e o altruísmo típicos do Natal se expandam de maneira sadia e desinteressada, ao longo de todo o ano, na esperança de que aqueles que hoje ainda dependem da segurança passada pelas mãos de terceiros para caminhar possam algum dia andar sustentados pela firmeza das próprias pernas, sem depender da aparente, insustentável e institucionalizada caridade do poder público. Renovamos também nossos votos de que as pessoas ajam com bom senso e parcimônia, não comprando tanto sem necessidade real, para depois se endividarem e se arrependerem.
Para encerrar, uma pergunta no ar: que presente você gostaria de receber??? E o que você gostaria de presentear e a quem, em especial???
Tente ter um bom restante de ano.
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