Como foi dito ontem, temos muito a agradecer à Deus, pelo dom da vida diária, por exemplo, não apenas no Dia Nacional de Ação de Graças, mas em todos os dias. Sejamos gratos também pela saúde que temos hoje, apesar das nossas eventuais e existenciais limitações, esperando que elas parem por aqui, para que nada nos impeça de seguirmos nossos destinos biopsicossociais de direito, passando adiante nosso legado genético e cultural, e para que não tenhamos mais motivos para chorar.
Hoje é a tão esperada "Sexta-Feira Negra", para o comércio, em muitos países, como Estados Unidos e Brasil, por exemplo. Entretanto, para mim, as minhas quintas-feiras é que têm sido negras. São os dias mais difíceis das semanas. Dias em que estou mais sobrecarregado no trabalho. Entro no hospital mais cedo e saio mais tarde. Nesse hiato de tempo, trato os pacientes mais difíceis da semana. Dias em que, por vezes, somam-se os problemas do trabalho aos problemas pessoais. Dias em que parece que o mundo vai desabar na minha cabeça. Enfim, dias que parecem estar com os dias contados.
Falando em "Sexta-Feira Negra" e liquidações, ultimamente, tenho comprado roupas e calçados com mais frequência. Quase sempre que passo por um centro comercial, compro pelo menos uma camisa, uma calça, um cinto, um par de sapatos, um par de meias, alguns lenços e algumas underwears. Especialmente se os itens mencionados forem bonitos, confortáveis e baratos. Por vezes, me pergunto se vale a pena investir tanto assim, em um corpo que tende a perecer, inexoravelmente, cedo ou tarde. Um corpo que, como já foi dito, já não é mais tão forte e tão saudável quanto parece.
Tudo bem, entendo que é importante investir no autocuidado com o corpo, com a mente e com o espírito, mas, às vezes, me sinto como se estivesse querendo esconder algo do mundo, com roupas novas, bonitas e confortáveis. Além disso, pesa a consciência, quando me pergunto se não poderia ter economizado aquele dinheiro para gastá-lo em algo mais rentável ou para investi-lo em alguma obra de caridade. Tanta roupa aqui e tanta gente precisando, pelo mundo afora. Pelo menos, o Natal está chegando e podemos renovar o guarda-roupa, separando calçados e roupas velhas para doarmos à quem precisar. No entanto, não pretendo sair daqui e deixar minhas obrigações, em busca de liquidações. No momento, ao que me consta, nada me falta, graças à Deus.
Enfim, devo também gratidão à Deus, porque posso estar me sentindo mais ansioso, e minha percepção de ansiedade aumentou, ao longo dos anos, mas me sinto mais confortável e mais confiante do que me senti, quando passei por situações similarmente tensas e decisivas, por exemplo, quando terminei a faculdade, há três anos, quando terminei o colegial, há quinze anos, e quando aprendi a me equilibrar e a pedalar uma bicicleta sem as rodinhas de apoio, ao mesmo tempo em que consegui ser aprovado na antiga primeira série do primeiro grau, a despeito das minhas dificuldades em cálculos, caligrafia, pintura e desenho, há vinte e cinco anos. Naqueles outros tempos, talvez tenha passado por mais dificuldades do que passo atualmente. Hoje, consigo conduzir o barco placidamente. Em cada fase da vida, há suas preocupações pertinentes, mas agora estou conseguindo equilibrar esta gangorra, buscando também o melhor equilíbrio possível entre o frio e o calor.
Encerramos a postagem com um videoclipe de Thank You, de Alanis Morrisette, canção que fez muito sucesso, no final da década de 1990, na qual ela também tem muito a agradecer, porém daquele seu jeitinho irônico típico.
Falando em "Sexta-Feira Negra" e liquidações, ultimamente, tenho comprado roupas e calçados com mais frequência. Quase sempre que passo por um centro comercial, compro pelo menos uma camisa, uma calça, um cinto, um par de sapatos, um par de meias, alguns lenços e algumas underwears. Especialmente se os itens mencionados forem bonitos, confortáveis e baratos. Por vezes, me pergunto se vale a pena investir tanto assim, em um corpo que tende a perecer, inexoravelmente, cedo ou tarde. Um corpo que, como já foi dito, já não é mais tão forte e tão saudável quanto parece.
Tudo bem, entendo que é importante investir no autocuidado com o corpo, com a mente e com o espírito, mas, às vezes, me sinto como se estivesse querendo esconder algo do mundo, com roupas novas, bonitas e confortáveis. Além disso, pesa a consciência, quando me pergunto se não poderia ter economizado aquele dinheiro para gastá-lo em algo mais rentável ou para investi-lo em alguma obra de caridade. Tanta roupa aqui e tanta gente precisando, pelo mundo afora. Pelo menos, o Natal está chegando e podemos renovar o guarda-roupa, separando calçados e roupas velhas para doarmos à quem precisar. No entanto, não pretendo sair daqui e deixar minhas obrigações, em busca de liquidações. No momento, ao que me consta, nada me falta, graças à Deus.
Enfim, devo também gratidão à Deus, porque posso estar me sentindo mais ansioso, e minha percepção de ansiedade aumentou, ao longo dos anos, mas me sinto mais confortável e mais confiante do que me senti, quando passei por situações similarmente tensas e decisivas, por exemplo, quando terminei a faculdade, há três anos, quando terminei o colegial, há quinze anos, e quando aprendi a me equilibrar e a pedalar uma bicicleta sem as rodinhas de apoio, ao mesmo tempo em que consegui ser aprovado na antiga primeira série do primeiro grau, a despeito das minhas dificuldades em cálculos, caligrafia, pintura e desenho, há vinte e cinco anos. Naqueles outros tempos, talvez tenha passado por mais dificuldades do que passo atualmente. Hoje, consigo conduzir o barco placidamente. Em cada fase da vida, há suas preocupações pertinentes, mas agora estou conseguindo equilibrar esta gangorra, buscando também o melhor equilíbrio possível entre o frio e o calor.
Encerramos a postagem com um videoclipe de Thank You, de Alanis Morrisette, canção que fez muito sucesso, no final da década de 1990, na qual ela também tem muito a agradecer, porém daquele seu jeitinho irônico típico.
**********
Nenhum comentário:
Postar um comentário