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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Finados


                      Como este sábado último foi Dia de Finados, acho que caberia mais uma reflexão a respeito da morte. Estava aqui pensando com meus botões a respeito dos finados de nossas vidas. Não me refiro necessariamente aos nossos entes queridos que faleceram e que partiram deste mundo, mas àquelas coisas e pessoas que deixaram de partilhar suas presenças conosco, que talvez ainda estejam neste mundo, mas que deixaram de participar de nossos cotidianos, por opções nossas ou delas, ou, simplesmente, porque o destino nos conduziu por caminhos distintos.



                      Periodicamente, precisamos arrumar a casa. Precisamos separar o que temos, entre o que vale a pena ser guardado por ser útil e o que deve ser jogado fora por ser inútil, ocupar espaço e trazer sofrimento. Precisamos nos libertar dos itens que se enquadram nesta última situação, para o bem deles e para o nosso bem.


                      Quase todos os humanos foram criados para serem autônomos, para que suas vidas sejam unidades sui generis. A responsabilidade de escrever a história de sua vida é exclusivamente sua e de mais ninguém, porque a história de sua vida é sua. Se você quiser chamar outro alguém para partilhar com você a sua história, pode ser, desde que haja um comum acordo e bastante afinidade entre vocês, mas saiba que o caminho que lhe foi traçado ou que você ainda deve estar traçando só poderá ser caminhado por você e por mais ninguém, pois a outra pessoa já tem seu próprio caminho e, de acordo com uma lei da física, dois corpos não podem ocupar simultaneamente o mesmo ponto no espaço, a não ser espiritualmente, e olhe lá.


                      Para que você entenda melhor, os cursos de nossas vidas são como os feixes luminosos que partem de uma única fonte de luz e se irradiam em direções distintas, quase sempre divergentes. A tendência é de que cada um dos cursos de vida daqueles que vieram de um mesmo lugar avance sempre para frente, em linha reta, com alguns altos e baixos eventuais, e sem olhar para os lados ou para trás. Sempre acompanhados somente por aquela sensação de que estamos sempre de passagem por todos os lugares. Dificilmente esses feixes voltarão a se cruzar um dia.


                      Parece contraditório, porém, por mais que tentemos nos portar como uns seres sociais, sempre procurando instintivamente boa companhia por perto, a nossa tendência é a da dispersão. Cada um toma sua cruz e seu caminho sozinho, embora sinta falta, às vezes, de uma outra sombra ao lado. Dificilmente, dois feixes de luz que partem de um mesmo ponto correm lado a lado. Podem até partir pareados, em princípio, mas, cedo ou tarde, tomarão, fatalmente, rumos dispersos. Por isso, por vezes nos perguntamos se as diversas modalidades de uniões, acordos, pactos, parcerias ou sociedades foram feitas para durar. Boa parte da população mundial não acredita que santo de casa faça algum milagre em suas vidas, mas há exceções. Sabemos que há pessoas que têm conseguido caminhar e olhar juntas na mesma direção, for a long time.


                      Inexoravelmente, por um motivo ou por outro, seremos separados de quem está perto de nós, geograficamente ou de coração, ou então, conforme dito anteriormente, seremos cada vez mais afastados de quem gostaríamos que estivesse perto, porque acreditamos que, com a proximidade delas, nos sentiríamos melhores. No entanto, como diria o poeta Mário Quintana, "temos que nos bastar... nos bastar sempre". Precisamos aprender a viver sem aquelas coisas ou pessoas que se foram. Precisamos nos desapegar e conhecer coisas novas, pessoas novas e lugares novos, dentro das possibilidades. Enfim, você precisa saber que as pessoas e as coisas que passaram por nossas vidas, e nós pelas delas também, deixaram uma parte delas conosco e levaram uma parte nossa com elas. Essas coisas e pessoas que saem de nossas histórias são, grosso modo, os finados mais prevalentes em nossas vidas. Portanto, elas também merecem nossas homenagens e nossas orações.


                      Use o bom senso. Procure restabelecer contato apenas com aquelas pessoas do passado que realmente valham a pena, porque tenham algo a lhe acrescentar. Caso contrário, deixe que cada uma delas siga seu caminho e seja feliz à sua maneira, assim como elas permitiram que você também seguisse livre para fazer o que quisesse. Procure não se apegar a elas, assim como elas também não se apegaram a você. Manter contato por meio de adição em um perfil de uma rede social também não vale. Elas fazem parte de um contexto do seu passado, quando o convívio entre vocês trazia uma troca de experiências enriquecedora. Elas estavam apenas de passagem por aqui, no momento certo. Trazer aquele contexto para o presente torna-se inviável. Não teria o mesmo sabor, nem o mesmo sentido de outrora. Como foi dito, o tempo delas no seu mundo já passou. Elas não têm mais o que fazer aqui, a não ser que haja algum interesse delas em resistir e continuar fazendo parte da sua história. Não sendo o caso, deixe que os seus "mortos" descansem em paz e siga sua vida você também. Invista no novo. Invista no que está diante de seus olhos. Invista no seu presente e no seu futuro. Adiante, sempre.



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