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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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sábado, 8 de junho de 2013

Esnobe ou prudente?


                          Você deve ter ouvido falar a respeito das recentes discussões a respeito de medidas polêmicas que o governo pretende tomar para flexibilizar as regras que permitem o trabalho em terras brasileiras de médicos formados no exterior, viabilizando a vinda deles para cá, a fim de ocuparem postos de trabalho na atenção básica, especialmente em cidades interioranas. Pois bem, estou sendo cobrado, para expor minha posição a respeito deste assunto.

                          Inicialmente, o poder público tentou captar médicos, especialmente os recém-formados, para trabalharem no interior, por meio do PROVAB (Programa de Valorização da Atenção Básica), contando com a concessão de alguns incentivos, mas parece que a ideia não deu muito certo. Como o governo não consegue mão-de-obra para preencher os postos de trabalhos nos lugares onde aparentemente as populações estão mais necessitadas, vê-se obrigado agora a apelar para a "importação" de médicos.

                          Por vezes, instituições de saúde públicas e privadas no interior oferecem salários relativamente vultuosos, se comparados com os ganhos da maioria das categorias de assalariados, mas essas propostas de trabalho são quase sempre recusadas, especialmente pelos médicos mais experientes. Essas vagas para médicos permanecem ociosas, e a parte mais prejudicada nesta história é o povo. Por isso, como devo ter dito antes, às vezes, me sinto culpado, por toda a classe médica, por não estarmos ocupando devidamente todos os postos de trabalho que nos são reservados e por haver muitos serviços de saúde descobertos e pacientes necessitados. Não nos posicionamos assim porque queremos. Conhecemos as nossas razões para esta aparentemente indiferença aos clamores social e governamental. Desta vez, percebe-se que médicos não são brancos, baratos e abundantes como sal, como disseram uma vez.

                          Entretanto, temo que os gestores de saúde nos vejam como indivíduos esnobes, mimados e preguiçosos, se cansem de tentar nos adular e comecem a encontrar outras alternativas para suprir a falta de médicos, em alguns lugares, como, por exemplo, pagando bem menos para que outros profissionais da saúde façam alguns dos trabalhos dos médicos. Por vezes, tem ocorrido também que muitas instituições médicas têm dificuldades para encontrar médicos de certas especialidades, como pediatria, por exemplo. Essas instituições preferem pagar um pouco mais para que médicos de outras especialidades ou até mesmo sem especialidade e experiência algumas façam o trabalho daquela especialidade vacante, em vez de pagar ao especialista de verdade um salário decente, com todos os direitos trabalhistas pertinentes, para que ele faça o que ele sabe fazer melhor.

                          Como diz o ditado popular, "nem tudo que reluz é ouro". Deus conhece os nossos motivos, para sermos, às vezes, tão exigentes com as propostas de empregos que recebemos, entre eles a falta de garantias de que esses empregos sejam estáveis, de que os salários sejam devidamente pagos e de que trabalharemos em lugares onde haja condições estruturais mínimas de trabalho, além de material e de suporte técnico disponíveis. Será que é pedir muito???


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