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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pensamentos Dadaístas 8



                          Antes de começar esta postagem, eu queria pedir desculpas com atraso, por causa daquelas quase duas semanas em que estive parado, sem nada conseguir publicar, até retomar as postagens, semana passada.

                          Isso se deveu à minha falta de condicionamentos físico e mental. Além disso, a semana passada foi difícil para mim, porque eu estava com a cabeça pesada e girando como um liquidificador, como eu já havia dito, há algumas semanas. Estava cheio de decisões a tomar e todas precisando de respostas urgente. Daí, eu ficar obsessivamente repassando-as na cabeça. Agora que consegui voltar a malhar, espero que tudo se ajeite.

                          Certa vez, contei ao terapeuta que tinha dificuldade de ler e de me concentrar na leitura. Então ele me perguntou, de maneira indireta, se o exercício físico não me estimularia a mente a ficar mais receptiva aos estudos.

                          Eu fiz aniversário no começo deste mês, justamente no mesmo dia do célebre álbum Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, que, este ano, completou 45 anos de lançamento. Coincidência ou não, recebi o cartão apresentado na foto acima. Fazer aniversário, você sabe, à medida que o tempo passa, já não tem mais a mesma graça de antigamente. Fazer aniversário, para um adulto, já não tem mais o mesmo sabor de um aniversário de uma criança. E a gente se espanta porque o tempo vai nos engolindo, como se fosse uma anaconda. Me assusta mais ainda ver que cheguei tão depressa à idade em que me encontro. Às vezes, eu ainda me pergunto se esses meus trinta e um anos foram bem vividos. Eu e minha velha sensação de que está sempre faltando algo, de que estou sempre esquecendo alguma coisa para trás, além da velha sensação de que já perdi tempo demais. Depois eu quero conversar mais sobre isso.

                          Depois que publiquei na postagem anterior o vídeo da canção do "Trololo", em virtude da eternização do cantor russo Eduard Khill, na última semana, lembrei-me daquele nosso amigo da residência, o mesmo que eu contei na postagem anterior que perguntou onde estava o Corpo de Cristo. Ele se declara socialista da gema e ama Cuba e Rússia. Já chegou a, inclusive, morar naqueles lugares. Em homenagem a ele, deixo aqui uns vídeos atualizados do cantor.


                       
                          Nos últimos dias, foi realizada em Barbalha, na região do Cariri, Zona Sul do meu Ceará, a tradicional Festa de Santo Antônio, em honra ao padroeiro daquela cidade. Pois bem, estávamos reunidos os residentes de psiquiatria, há alguns dias, e um dos companheiros, que se formou numa faculdade de medicina lá no Cariri, contou-nos sobre o que ele viu daquelas festas em Barbalha. Contou que, todos os anos, um grupo de moradores da zona rural daquele município se reúne para escolher uma grande árvore dos campos a ser derrubada e usada para fazer a tora gigante, pesando cerca de duas toneladas, que é carregada por centenas de homens até a praça da Matriz, onde é erguida, fincada no chão e, em seu topo, hasteada a bandeira do padroeiro. É o famoso pau da bandeira de Santo Antonio. Reza a lenda que, como o santo em questão é o santo casamenteiro, quem tocar naquele mastro terá boa sorte e encontrará um bom matrimônio. Há quem se atreva a arrancar um pedaço da casca da árvore para preparar um chá e beber, o que, supostamente, multiplica a sorte no amor de quem beber daquele chá. Segundo nosso amigo, trata-se de uma festa animada e regada à bastante cachaça, desde os preparativos. Barbalha pára. O Cariri pára. Surgem pessoas de todos os lugares imagináveis.

                          Então, aquele nosso companheiro marxista fez o singelo comentário: "Panis ét Circensis". Traduzindo, significa "pão e circo". Ele quis dizer, nas entrelinhas, que festas como aquela têm o propósito de enebriar a população, fazendo-a esquecer suas mazelas. Por isso, elas seriam incentivadas e patrocinadas, pelo menos em parte, pelo poder público.

                          Olha, você já parou para pensar como seria um tédio a nossa vida, se não existissem festas populares, como a de Santo Antonio de Barbalha, a Copa do Mundo e o Carnaval, por exemplo??? Temos trabalho a fazer? Sim. Temos mazelas? Temos. Temos pendências? Sim, também temos. Entretanto, temos também direito a um pouco de lazer, individual ou coletivo, sem excessos. Temos direito a quebrar um pouco o nosso ritmo e fugir da rotina, de vez em quando, especialmente quando há um bom motivo para comemorar ou um sentido muito forte na festa, porque, ficar preso àquele círculo vicioso de dias úteis seguidos de finais de semana sempre, não dá. Fuja da rotina, de vez em quando. Porque o descanso também é produtivo e dá para amolar o machado, como eu já disse antes. Depois eu quero escrever mais sobre isso.

                           Deus abençoe os feriados. Como eu já havia dito antes, para a maioria de nós, um dia útil a mais ou a menos não vai mexer com nossas rendas. Agora eu encerro por aqui, deixando imagens de um documentário exibido na TV, há alguns anos, sobre os festejos de Barbalha. Essa vai para o amigo Cleyton, que deve estar lá, neste momento, curtindo solto no meio da buraqueira.






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