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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Outros olhares



                                Muito se tem discutido recentemente sobre o caso Yoki. Para quem não sabe, trata-se do assassinato de um executivo de uma empresa paulista de produtos alimentícios. O crime teria sido cometido pela própria esposa da vitima, que, além de matá-lo, alegando legitima defesa, após ter sido supostamente agredida pelo executivo, esquartejou-o, em seguida. Ela teria mantido o corpo do marido em ambiente refrigerado, por algumas horas, e depois jogado os fragmentos num terreno baldio, às margens de uma rodovia.

                                A pergunta de um milhão de reais do momento é: Elize Matsunaga tem um transtorno psiquiátrico que explique tudo que ela teria feito???

                                Olha, eu vejo que muitos especialistas têm sido convocados à mídia para tentar responder àquela pergunta. Eu, pessoal e profissionalmente, não concordo com essa postura. Considero-a um tanto antiética. Por que eu não posso e não devo emitir um parecer sobre o caso???

                                Primeiro, eu não conheço Elize, não conversei com ela, não pude avaliá-la, pois ela não é minha paciente. Eu não posso me basear apenas no que vejo ou leio, nos meios de comunicação. Segundo, se ela fosse minha paciente, aí é que eu não poderia revelar meu diagnóstico ao público, sem autorização dela ou de sua família.

                                Entretanto, como cidadão, o que eu posso dizer é que eu acho que ela agiu por raiva e por impulso. De acordo com o que eu li, sobre o caso, ela teria tomado de imediato uma pistola, logo após ter sido agredida física e verbalmente pelo esposo, e atirado contra a cabeça de Marcos. Talvez, em seguida, ela tenha se arrependido e se assustado, ao ver o resultado de seu ato impensado. Teria resolvido, então, talvez por desespero, esquartejar o corpo, para melhor ocultá-lo.

                                Enfim, não acredito que ela tenha planejado tudo, porque, se assim tivesse sido, ela teria chamado alguém para ajudar, não teria deixado tantas pistas para trás e não se teria permitido ser descoberta tão facilmente.

                                No entanto, surgiu um fato novo, que deixa o caso mais confuso: segundo os legistas, Marcos Matsunaga teria começado a ser esquartejado ainda vivo. Sendo assim, Elize, com sua formação em técnica de enfermagem, além de ter algum conhecimento de anatomia humana que lhe permitisse fazer aquela dissecação com relativas rapidez e precisão, podia ter percebido que a vítima ainda estava com vida, ao iniciar o processo. Por que não se deteve??? O que ela sentia, naquela hora??? Desespero ou vontade de fazer o esposo morrer sofrendo, se é que ele estava consciente??? Jamais saberemos, a menos que ela diga. Mesmo que saibamos, isso ainda não é o suficiente para dizer que ela tem um transtorno psiquiátrico, não obstante seja incomum alguém matar alguém dessa maneira. Nós também não conhecemos bem a história de vida dela, não sabemos se havia algo em seu passado sinalizando que ela viria a tomar tal atitude, um dia. O fato de ela, aparentemente, ter matado o marido com requintes de crueldade não quer dizer que ela, necessariamente, tenha um diagnóstico psiquiátrico.


                                Como eu falei de transtorno psiquiátrico, lembrei-me de que, nesta quarta-feira, dia 20/06, o dr. Antonio Mourão, um dos psiquiatras mais conhecidos de Fortaleza, com quem eu tenho um tímido convívio, em meu hospital, estará lançando seu mais novo livro, "Psiquiatria: Outros olhares", no qual ele defende o emprego de outras abordagens além da farmacoterapia para o tratamento de transtornos psiquiátricos. O lançamento será na Livraria Cultura, no Shopping Varanda, situado no encontro das avenidas Senador Virgílio Távora e Dom Luís, na Aldeota, às 19h. Provavelmente estarei lá para prestigiar, por curiosidade e para marcar presença. Se fosse em Sobral, certamente eu também não poderia deixar passar em branco um evento como esse.      

                                Não posso encerrar esta postagem sem citar que o dia 18 de junho foi uma data comemorativa múltipla, pelo 70º aniversário de Paul McCartney, pelo 50º aniversário do bicampeonato da Seleção Brasileira de futebol em Copas do Mundo, pelo aniversário da radiodifusão no Brasil e da primeira transmissão em cores da televisão brasileira.







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