Dizem que, em épocas de festejos de final de ano, iluminação e decoração de encher os olhos, para todos os lados, as pessoas, em geral, ficam mais fraternas, mais amorosas e mais abertas ao diálogo e à caridade. Na verdade, ficamos mais egoístas e fúteis, porque falamos demais sobre compras, presentes, roupas e comidas. Há pessoas que já perderam tanto do entusiasmo com a vida, que já estão praticamente se despedindo dela, porque pensam que já aproveitaram o que podiam de melhor desta vida, da melhor maneira possível, tentando usufruir de alguns poucos momentos de lazer e de descontração, depois de dormir um pouco, ao longo de uma noite de tempestade traiçoeira. Talvez você, por exemplo, já tenha perdido o desejo e a esperança de ficar milionário, no próximo ano, até porque dinheiro na mão ou na conta bancária talvez não tenha mais tanto valor como outrora. Talvez você tenha revisto suas projeções de crescimentos monetário e profissional para o modo quitar dívidas e/ou sobreviver, não necessariamente nessa ordem. A não ser que você acerte e ganhe algo, na Mega da Virada, mas isso já são uns outros quinhentos.
Ao final deste ano, você deve estar se perguntando se você se doou o suficiente por uma causa, individual ou coletiva, e onde poderia melhorar, para produzir mais, e ampliar seus ganhos. Momentos como este não deixam de ser convidativos também a certos questionamentos como, por exemplo, em que tipos de princípios você tem se baseado, para viver. Você talvez já tenha as respostas para aquelas perguntas e talvez tenha outros planos, mas deve estar procrastinando as medidas necessárias, em busca de melhoras e de mudanças de vida, deixando-as para "quando as coisas melhorarem".
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