Retornando, após uma longa pausa para as estações, pousando com este sol de primavera, e chegando em tempo de lembrar que, neste ano, nós, brasileiros, somos chamados, mais uma vez, a fazer algumas escolhas importantes, sobre o Brasil que queremos e, porque não dizer também, sobre o mundo que queremos. Ainda que, mal saídos de uma Pandemia, teremos novamente que escolher um líder para esta nação, se permanecemos com o atual ou se ele deve ser substituído. Seguimos esperando por alguém que venha para nos render, nos surpreender e revolucionar, porque nós já estamos cansados, não suportamos mais esse fardo e nada mais temos a oferecer. Apesar de tanta dificuldade, é importante tentar fazer as escolhas certas, até para poder ser bem escolhido(a) também, um dia. Por mais que as opções oferecidas não sejam as melhores ou ideais, mas, quem sabe, com a união das melhores ideias advindas de mentes diferentes, alguma coisa não mude no Brasil? E tudo isso 30 anos depois que um presidente sofreu um impeachment, quando a TV Globo considerou pertinente produzir a novela Deus Nos Acuda, na esteira de um tema igualmente dominante à época, que continua cada vez mais contemporâneo, chamado "corrupção".
Já parou para pensar a quem entregaremos o poder no Brasil, a partir de 2023? Mas isso ainda não é o mais importante a saber. As eleições passam. E a vida continua. Não é a primeira vez que isso acontece. Nem será a última. Muito embora os políticos que vão assumir cargos públicos eletivos e transitórios de confiança possam fazer algumas coisas que pessoas comuns não podem, eles não tem poderes para mudar as vidas das pessoas por completo, num passe de mágica. Pode ser que sua vida mude, após as eleições, para melhor ou para pior, mas isso vai depender mais de fatores intrínsecos ao seu cotidiano, bem como de mudanças em suas atitudes, do que dos resultados das urnas. Muitos de nossos problemas em nossas vidas pessoais devem continuar: saúde, dívidas, estudos, relacionamentos, etc.
Em suma, temos que fazer alguma escolha, de um jeito ou de outro, por mais difícil que pareça, mas sem grandes entusiasmos ou paixões arrebatadoras que lhe turvem a capacidade de aterrissar e voltar à realidade, quando o processo eleitoral passar. Afinal de contas, que graça haveria, se o mundo fosse exatamente do jeito que você gostaria? Mesmo assim, se você espera transformar o mundo, saiba que não pode impor pela força da violência sua vontade, obrigando seus semelhantes a verem o mundo e a pensarem exatamente como você e concordando sempre em tudo. Lembre-se também de que, logo após as eleições, enfrentaremos uma nova Copa do Mundo, na esperança de que venha o hexa (campeonato) para o Brasil. É de se esperar um retorno parcial à reconciliação, à concórdia e à confraternização, entre os brasileiros, naqueles dias.
Você já procurou saber o que os jovens ouvem, falam, fazem e pensam? Se queremos que eles adquiram valores e desenvolvam virtudes, e herdem o nosso melhor, temos que dar o exemplo e estimular, assumindo o compromisso de fazer o que estiver dentro de nossas possibilidades para tornar o mundo um lugar melhor para viver, daqui a 20 anos, e melhor do que era, até 2020, nem que seja só rezando ou pelo menos olhando para as pessoas nas ruas com mais amor e ternura, ou quem sabe estendendo-lhes mais as mãos. Desejemos vida longa e sadia para nossos semelhantes, para nossos descendentes e para nós mesmos, e que nossas vidas sejam o mais parecidas possível com a oração de São Francisco.
#####
Nenhum comentário:
Postar um comentário