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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cuba



             Conforme dito antes, mantenho-me em sintonia com as manifestações e com as reivindicações da classe médica que considero justas, como, por exemplo, a carreira médica de Estado para nosotros e a aplicação da Emenda Constitucional 29, que sistematiza o provimento de recursos para o SUS, mas não pretendo fazer coro contra o programa Mais Médicos, embora não o considere a melhor solução para nossas carências em Saúde Pública, nem a favor do Revalida, tampouco com manifestações de xenofobia contra médicos estrangeiros. Os colegas que vêm de outras nações não me ameaçam. Pretendo continuar fazendo meu metiê da melhor maneira possível, procurando servir de exemplo para os colegas daqui e de fora e para a sociedade.


             Não sou contra a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil por medo de que eles venham a tomar nossas posições. A minha, pelo menos, eles não tomarão. Temo pela segurança e bem estar deles, especialmente dos cubanos, que estão se sujeitando à condições contratuais um tanto escusas para desembarcarem aqui e trabalharem num regime que tangencia a escravidão, como aquele sistema de parcerias do qual falei, que trouxe imigrantes para os cafezais brasileiros, no século XIX, tornando-os praticamente prisioneiros. Apesar disso, não vejo a vinda deles como sendo totalmente negativa, pelo menos na teoria. Poderia ser uma boa oportunidade para trocas de experiências, não apenas científicas, mas também culturais. Não sei dizer se eles poderão estabelecer algum contato conosco.

            Então, que venham os cubanos, ou melhor, eles já estão entre nós. Não faço muita questão de que lhes seja aplicado o Revalida. Afinal, se eles conseguirem executar satisfatoriamente suas funções em nossa atenção básica, logo provarão na prática que estão aptos a trabalhar conosco em prol de nosso povo. Além disso, muitos dos pacientes não querem saber de onde vêm os médicos que lhes assistem ou se eles se submeteram ao Revalida. Eles querem saber é se aqueles médicos vão ajudá-los a resolver seus problemas.       
            Aqueles manifestantes que foram dar as boas-vindas aos colegas visitantes, na recepção oficial deles, em Fortaleza, pegaram pesado. Não deveriam tê-los insultado, pois, como já foi dito, os visitantes também são vítimas do nosso sistema e não vieram usurpar nossas posições. Agindo assim, aqueles manifestantes só conseguiram atrair a ira da opinião pública e da imprensa contra a classe médica brasileira, e agora somos vistos como uns caranguejos, porque, segundo eles, só queremos trabalhar no litoral, ou como um clube de patricinhas racistas.


            Se o governo concedeu asilo a um senador boliviano acusado de corrupção em seu país, por que não conceder também asilo aos nossos hermanos, que talvez tenham vindo trabalhar temporariamente conosco em busca de experiências enriquecedoras, da realização de um sonho ou de uma nova vida??? Por isso, façamos um brinde com rum à chegada de nossos companheiros de labuta estrangeiros e às nossas lutas da classe, dançando, dançando, dançando, dan dan dan dan dan dan dançando mambo, salsa, merengue, rumba, entre outros. Aproveito e proponho um brinde também ao meu amigo Fujita, que está aniversariando.




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