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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 17 de junho de 2012

Pensamentos dadaístas 9




                         Dedico a postagem de hoje a comentar algumas notícias que tenho visto recentemente e que me chamaram bastante a atenção, fazendo a minha mente borbulhar de opiniões. Bem que ela podia ter sido chamada também de "Na oficina de Deus", por conta da temática sobre a qual vamos agora conversar.





Mulher congela corpo do pai com esperança de que ele volte a viver



                         A manchete acima versa sobre militar reformado que, segundo uma de suas filhas, teria expresso, ainda em vida, obviamente, seu desejo de ser criogenizado.

                         Por essa notícia podemos ver o quanto somos frágeis, perante as forças da natureza. Buscamos todos os artifícios possíveis para driblar as mais diversas formas de expressão da natureza que ameaçam a nossa existência, entre elas, a morte. Somos ligados demais à vida e não sabemos lidar com a morte, seja ela nossa ou de pessoas próximas à nós. Fazemos de tudo para afastá-la de nós, mesmo sabendo que ela é inevitável, porque nossos corpos não foram feitos para funcionar regularmente para sempre. Com o tempo, eles se desgastam, de uma forma ou de outra.

                         Entendo e respeito a dor dessa senhora, mas, pessoalmente, como já escrevi aqui antes, ainda sou contra a criogenia. Independentemente de questões religiosas, acredito que cada um de nós tem seu período de vida neste mundo programado. Querer expandi-lo, por meios que vão de encontro à natureza, é forçar a barra demais. Quando alguém morre, é porque seu corpo, ou pelo menos alguma parte indispensável dele, já sofreu danos fisiológicos ou estruturais irreversíveis e incompatíveis com a manutenção do funcionamento da "máquina".

                         Popularmente, se diz que alguém está morto, quando seu coração para de bater. Não, necessariamente. O órgão mais sensível e que mais requer sangue oxigenado é o cérebro. Quando o coração para de bombear sangue para o cérebro, este começa a se degenerar, em cerca de cinco minutos. Depois de trinta minutos, o processo de desarranjo do sistema nervoso central se torna irreversível. Por isso, os procedimentos de reanimação cardiorrespiratória, dentro ou fora dos hospitais, devem durar, no máximo, meia hora. Após isso, raramente a pessoa retorna, mas, se ela retornar, está sujeita a apresentar sequelas irreversíveis e levar uma vida vegetativa.

                         Como será que os adeptos da criogenia e as empresas que prestam esse tipo de serviço esperam resolver esse problema??? Eles especulam, vagamente, que, dentro de alguns séculos, alguém traga as respostas de que eles precisam, mas eles não fazem a mínima ideia de como serão essas respostas.

                         O sistema nervoso central é o principal arcabouço funcional da vida, pois, sem ele, o corpo nada mais é que um amontoado de órgãos e tecidos com pouca vida e pouca expressão, sem relação com o meio ambiente. Então, se eles conseguirem ressuscitar alguém que, mesmo com o corpo congelado, certamente está com o sistema nervoso central inutilizado, valerá a pena manter essa pessoa vivendo vegetativamente??? E, se eles conseguirem trazer alguém de volta à vida, com suas funções mentais intactas, dependendo da causa da morte, não seria o mesmo que procurar uma sarna para se coçar, ou seja, trazer de volta, um problema antigo, trazendo mais sofrimento para os familiares da pessoa e para ela própria???
   
                          Em alguns casos, a morte acaba sendo a única cura possível, porque acaba com o sofrimento de alguém que está, por exemplo, com um câncer metastatizado (dividido em vários tumores instalados no corpo) em fase terminal e necessitando receber opioides continuamente em bomba de infusão para aliviar as dores. Se isso acontecesse com um de meus familiares, e eu o congelasse, para depois tentar ressuscitá-lo, seria, ao meu ver, uma falta de respeito, por não permitir que ele rompesse com este mundo e pudesse descansar em paz, mesmo que eu não acreditasse em vida após a morte. Além disso, estaria trazendo-o de volta ao câncer e às dores que este propicia, dando-lhe motivos de sobra para me chamar pelos piores palavrões possíveis, à não ser que, daqui a uns duzentos anos, a medicina saiba como sanar as doenças oncológicas mais complicadas.

                          E, se esse meu familiar expressasse o desejo de ser criogenizado??? Então, mesmo sendo contrário à essa prática, eu procuraria cumprir-lhe a derradeira vontade, depois de analisar cuidadosamente e na companhia de outros familiares a viabilidade desse projeto, porque, se esse parente não deixasse nada preparado, nem recursos financeiros, nem contrato acertado com as empresas que fazem criogenia e nem instruções de como deveríamos proceder, então, infelizmente, eu não poderia levar o projeto adiante. Afinal, você há de convir comigo que não seria justo eu deixar de alimentar meus filhos para manter um parente congelado há milhares de quilômetros daqui, por tempo indeterminado, e talvez ainda tivesse que passar essa dívida aos meus descendentes.

                         Por isso, quando chegar a minha vez, eu não quero ser congelado, porque não quero ser um lastro na vida de meus familiares. Se eles quiserem me homenagear, me manter vivo e com um pé neste mundo, prefiro que eles permitam que meus órgãos aproveitáveis sejam retirados e doados a quem precisar, que eles rezem por mim e por eles mesmos e que sigam adiante suas vidas. Espero que meus descendentes entendam que as pessoas e as coisas em nossas vidas são passageiras. Podemos contar com companhias duradouras em nossas vidas, mas, cedo ou tarde, seremos separados e cada um deve aceitar o fato de que deve seguir seu caminho sozinho ou encontrar uma nova companhia. Aproveitemos, então, da melhor maneira possível, nossas companhias atuais, sem lamentar as perdas do passado.


Veja como Angela regiu à notícia da morte da irmã e qual decisão tomou



                         Angelina Filgueiras, irmã da modelo carioca Angela Bismarchi, que está participando do reality show "A Fazenda", morreu no último sábado, vítima de um disparo de arma de fogo, após uma discussão entre seu namorado e seu ex-marido.

                         O que me chamou a atenção e eu reprovei foi a atitude da TV Record em relação ao fato. Se você clicar na manchete acima, irá para uma página com um vídeo que exibe a reação de Angela, logo após ser comunicada da morte de sua irmã. Esse vídeo já foi embedado e publicado em diversos blogues do país. Divulgar essas imagens, ao meu ver, foi antiético, por parte da emissora. Eles dizem que contrataram uns psicólogos para ir até o local onde o programa está sendo gerado e dar a notícia a ela. Até aí, tudo bem. Mas será que esse processo de dar a notícia de uma perda familiar teria sido feito da maneira correta???

                         Espero que tenham dado um tempo, de pelo menos uns trinta ou sessenta minutos, para que ela "digerisse" a informação e pudesse chorar. Espero que ela não tenha sido logo pressionada a dar uma resposta para uma pergunta do tipo "vai ficar ou não vai". A emissora não permitiu que ela saísse da fazenda para comparecer ao enterro da irmã e depois voltasse, uma atitude desumana por parte da Record. É, eu sei que eles têm contratos e regras a seguir, mas, será que não podiam ter aberto exceção e enviado a participante ao Rio de Janeiro, sob escolta de funcionários da produção, para participar dos funerais da irmã??? Ainda que ela venha a ser vencedora desta edição do programa, o fato de não haver tomado parte nos funerais da irmã pode vir a ter repercussões em sua vida, futuramente. Sejamos mais humanos, então.                        



Petrobras quer aumento da gasolina para manter plano de investimento


                          Mudando um pouco o foco da postagem, afinal o objetivo dela, como o nome diz, é justamente este, eu pergunto: e os planos de investimentos de cada cidadão, quem vai manter, com tanto aumento de preços e, consequentemente, do custo de vida???

                          Considero surpreendente, para não dizer ridículo, em um país como o nosso, que se considera auto suficiente em petróleo, principalmente após a descoberta do Pré-Sal, e onde a presidenta bate de frente com os bancos, para que eles a obedeçam e reduzam as taxas de juros, que ainda se fale em aumento de preços de combustíveis. Segundo a notícia da manchete acima, outro pretexto da Petrobras é o fato de que a inflação sofreu uma queda. Eles parecem nunca estar satisfeitos. Precisam estar sempre reajustando, para cima.
                         


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