Um dia desses, estávamos em festa, comemorando o término de um ano e o começo de outro, teoricamente novo, ansiando pela chegada do próximo feriado, para que pudéssemos celebrar e descansar. O tempo passou. Aquelas festividades passaram. Como dizia aquela música de Nelson Ned, que partiu para a oficina de Deus, há dez anos, "tudo passa, tudo passará". Eis-nos já aqui, depois de mais um carnaval que já passou. Uns puderam se permitir viajar com familiares e postar fotos e vídeos nas redes sociais. Outros tiveram que trabalhar, por motivos já explicados. E houve quem, simplesmente, pudesse ou tivesse que se restringir ao seu lar.
O fato é que, cansados ou realizados, teremos todos que respirar fundo e atravessar mais um período árido e cinzento, como a fase do inverno, das Quatro Estações, de Vivaldi. Pelo menos teoricamente. Quem sabe no final deste arco-íris em preto e branco cada um de nós consegue encontrar seu pote de ouro. Mais uma vez, aguardamos ansiosamente o próximo feriado, como o sertanejo espera pelas chuvas, que vieram em demasia, neste começo de ano. Os brasileiros têm o privilégio de contar com muitos feriados, mesmo que, naqueles dias, haja aquele indivíduo que sempre se sente como um peixe fora da água, com a sensação de que ninguém se importa com ele, de verdade, porque cada um parece que só pensa no seu e está mais preocupado com a bagagem que deve levar, naquela viagem, e com as fotos e vídeos que deve postar, nas redes sociais, ao longo do caminho. De todo modo, caso você tenha tempo, disposição e necessidade, onde estiver, talvez você siga em busca de algo que lhe dê ânimo e enriqueça um pouco seus conhecimentos. Algo que revolva seus corpo, espírito, mente e alma.
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