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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

2022 D.C. Fechando Para Balanço De Natal?!

 


           Que lições poderíamos tirar, de toda a nossa trajetória de vida, especialmente deste último ano? Mais um ano se aproxima do seu apagar das luzes. Um ano corrido, cansativo e frustrante, para muitos, que não terão muito o que comemorar, nestes festejos de final de ano. O "furacão" Coronavírus perdeu sua força habitual dos anos precedentes. Em contrapartida, à medida que a vida voltou a fluir e as pessoas e a economia voltaram a circular, não exatamente das mesmas formas de outrora, voltaram os problemas antigos inerentes ao cotidiano e ao convívio entre pessoas em sociedade, como o estresse e a violência, por exemplo. Na verdade, são problemas que nunca se afastaram de todo. Apenas hibernaram um pouco, enquanto a maior parte das pessoas foi obrigada a "hibernar" em casa. É aquela história, "o resto sempre volta", para o bem ou para o mal. Se você estiver numa posição relativamente confortável e tem algo para festejar, agradeça e louve, portanto.


           Você já deve ter se tocado de que o Concorrente do Criador age também fazendo com que cada vez mais o ser humano tenha medo, descrença e desânimo para sair de casa, trabalhar, se divertir, orar, se aproximar de outras pessoas, enfim, para viver e ver o mundo e a vida lá fora, mesmo nesta época do ano, quando, contraditoriamente, as pessoas são convidadas a festejar e se aproximar, cada vez mais. Ou seja, as pessoas cada vez têm mais medo de outras pessoas e do mundo, porque o mundo está entregue às trevas, que avançam cada vez mais sobre nossas cabeças. Percebe-se que, por exemplo, aqueles que vivem profissionalmente da arte de fazer mal contra o próximo se sentem cada vez mais encorajados para fazê-lo, e ninguém parece ser capaz de detê-los. Pelo contrário, o poder público parece demonstrar, por vezes, uma certa cumplicidade para com a criminalidade. Parece ter mais interesse em proteger o predador, em detrimento de seu rebanho. E a tendência é que esse cenário piore, nos próximos anos. Como diz o ditado, quem poupa o lobo sacrifica a ovelha. E, como já deve ter sido dito, o homem é o lobo do próprio homem. Quando uma pessoa morre violentamente, pela vontade de outra pessoa, é como se morresse um animal. Fica por isso mesmo. É como se a vida humana nada mais valesse. Este é o país do "não vai dar em nada". Cada um só pensa no seu. Ninguém faz nada. É como se cada ser humano vivesse no mundo sozinho, desamparado e entregue à própria sorte, como se ninguém fizesse qualquer coisa por ele. 


           Observem as notícias que saem nos diversos meios de comunicação, em sua maioria, são notícias ruins e que nos lembram de que não há justiça, neste mundo, e que todos estão sujeitos às melhores ou às piores intenções uns dos outros. Quem votou, nas eleições deste ano, independentemente de seu candidato ou bandeira política, votou na esperança de que algo mudasse para melhor. Ou que essa realidade desenhada se mantenha, caso se sinta beneficiado com ela, de alguma forma. Importante é que ele votou na vã esperança de que os políticos e o poder público são capazes e interessados em lhe fornecer abrigo, saúde, segurança, renda, alimentação, educação, carinho, calor, aconchego, compreensão, amor e tudo mais de que ele necessita para viver e suprir suas carências, por mais que esteja batendo ingenuamente à porta errada. Contudo, ainda há quem prefira acreditar mais no que vê nas propagandas políticas eleitorais e nas propagandas institucionais governamentais do que nos telejornais. Os primeiros vão dizer que estão lhe amparando e fazendo alguma coisa por você, ou que o farão, pelo menos. Os segundos, lhe mostrarão uma realidade bem diferente, mais próxima daquela que você sente na pele. Se não, vejamos, muitas vezes, as propagandas governamentais das prefeituras, dos Estados e da União mentem, quando desenham um mundo ideal, parecido com o dos comerciais de cartões de crédito e de automóveis. Eles dão a entender que estão fazendo alguma coisa. No tocante à segurança pública, por exemplo, eles costumam dizer que podemos ficar descansados, porque eles estão cuidando de tudo, que colocaram não sei quantos policiais e não sei mais quantas câmeras de vigilância não sei onde. Os noticiários policiais dizem o contrário.


           Está cada vez mais difícil acreditar na esperança de um futuro melhor para a humanidade. Entra ano e sai ano, as coisas só mudam para pior, principalmente para os brasileiros, muito embora, em sua vida individual, pelo menos, talvez você tenha experimentado progressos significativos, ao longo dos últimos vinte anos, por exemplo, mas, de modo coletivo, o que se vê é só decadência e desolação, diante dos olhos. Agora, só resta entregar nas mãos de Deus e esperar que algum milagre venha nos poupar do que houver de pior reservado para nós, brasileiros, num futuro próximo.


           Sobre mais uma jornada frustrada rumo ao tão esperado hexacampeonato, depois de mais de vinte anos de jejum forçado, somente uma coisa a dizer: há tempos, o Brasil deixou de ser o país do futebol. Última copa conquistada foi há 20 anos. Ainda sim, se fossemos tão bons assim, todo ano, um clube brasileiro venceria o Mundial de Clubes, embora chegasse perto, ultimamente. Enfim, o fato é que precisamos nos reinventar como brasileiros, buscando uma nova identidade e mostrando que podemos ser melhores em outras coisas, além de futebol. Alguém ainda tem dúvidas de que o futebol está morto, praticamente, para os brasileiros, especialmente para aqueles que viram seus times de estimação serem rebaixados? Vale a pena investir mais tantos tempo e dinheiro esperando por esse tal hexa? Não seria melhor, em vez de uma camisa esportiva verde amarela, usar um nariz vermelho, em 2026? Alguém ainda acredita que um país configurado como o Brasil merece voltar a ser campeão mundial de futebol?


           Por essas e outras, nos atrevemos a lhe perguntar: podemos mesmo esperar ainda por um Feliz Natal e por um outro próspero Ano Novo? Como esse cenário que se desenha, na administração pública e no cotidiano, é possível acreditar que teremos um futuro melhor? Enquanto você pensa na resposta mais próxima possível da ideal, mais algumas perguntinhas: você tem feito as coisas que faz com amor em que medida? Muito embora Roberto Carlos (que deve se apresentar na TV, logo mais, como tradicionalmente faz, todos os anos, por mais combalido que esteja com suas recentes perdas de entes queridos) tenha dito que a verdadeira medida do amor é o amor sem medidas. O que você espera que mude, de verdade, para você e seus pares, de 2023 em diante, até onde Deus e suas próprias limitações lhe permitirem alcançar???


           De todo modo, falando sério, fazemos votos para que você consiga ao menos encontrar algum motivo para sorrir, neste Natal e em 2023, e que você não se descuide de sua segurança e que nunca se afaste de Deus, por mais que o mundo tente dissociar os festejos natalinos de seu verdadeiro sentido.


           Em tempo: em memória de Samira Albino Ribeiro, motorista de aplicativo que foi vítima de latrocínio, durante exercício de seu ofício, na noite de 30/11, em Fortaleza (CE), e agora vítima também da morosidade, do silêncio, da ignorância e da prevaricação da autoridade policial local, características que devem ser preservadas, pela próxima gestão governamental, fazendo que esse caso tenha repercussão internacional, inclusive, escancarando a segurança oferecida aos locais e aos visitantes e a competência da autoridade policial. Enquanto os grilos cantam, e os sapos coaxam, nos arredores da Delegacia de Homicídios e Proteção À Pessoa (DHPP) e da sede da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o autor e/ou autores do crime devem estar rindo, comemorando a notoriedade que ganharam, mesmo escondidos e no anonimato, quiçá menores de idade e protegidos por leis ambientais, e esperando pela ceia natalina, em algum beco da Aerolandia. Não vão buscá-los porque não querem, antes que a própria Justiça Divina se encarregue deles. Solidarizamo-nos com os familiares dela, esperamos que Deus a acolha em Sua Infinita Misericórdia e que suas vida e morte não sejam esquecidas.


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