Depois de tanto tempo de ausência, talvez você nos pergunte se estamos cansados. Sim, de fato, já estamos cansados de muita coisa que temos visto acontecer, mundo afora, mas estamos acordados e atentos ao que acontece, ao nosso redor. Por isso, já estamos de volta e sendo instados a nos posicionar sobre tudo que está acontecendo, de modo mais claro, objetivo e imparcial possível, ao contrário do nosso governo, que parece perdido e não se entende nem consigo próprio. Assim temos visto, desde o começo da Pandemia, há dois anos.
Mesmo com essas aparentes inércia, neste blog, e calmaria progressiva, neste mundo (quase) pós-Pandemia, os dias de quem faz este espaço tem sido forçosamente produtivos, de um jeito ou de outro, quase sempre. Porque aquilo que mais odiamos, no dia a dia são aqueles dias que terminam com a má impressão de que fizemos maus usos do tempo, quando não conseguimos acordar e levantar mais cedo para fazer mais cedo e mais rápido tudo que queríamos e que precisávamos fazer.
A Pandemia parece já quase que totalmente superada. Seguimos nos precavendo, com usos de máscaras, higienizando as mãos, evitando aglomerações e vacinando nossos semelhantes mais frágeis, até que possamos nos considerar livres do vírus, de uma vez por todas. Vemos cada vez menos gente ao nosso redor contraindo o vírus, adoecendo e morrendo, em decorrência dele. Há o que comemorar nisso? Sim, pelo menos em parte, claro. O problema é o tipo de civilização que estamos criando, após esta Pandemia, um "novo normal" com problemas antigos ressurgindo e se aprimorando, o que corrobora aquela teoria do "resto que sempre volta" (residuum revertetur), para o bem ou para o mal.
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