Um novo espaço para apresentação de desabafos e de pensamentos mais maduros a respeito de notícias e de episódios do cotidiano dos quais tomamos conhecimento.
"Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, o Homem irá ver que dinheiro não se come."
Provérbio indígena
Éden era o nome do paraíso que Deus criou na Terra e, grosso modo, o arrendou, sob determinadas condições, ao casal Adão e Eva, protótipos da espécie humana, criados à imagem e semelhança Dele, para que eles cuidassem bem do lugar, explorando-o de maneira racional, retirando de maneira racional o necessário para viver, sem necessidade de grandes esforços.
Até que, num belo dia, eles se sentiram tentados a enveredar por um caminho que, aparentemente, os levaria a se tornarem tão sábios quanto o Criador e, quiçá, sentirem-se os donos absolutos do lugar, para poderem explorá-lo mais e enriquecer às custas dessa exploração. Não conseguiram levar adiante aquele projeto no Éden, porque, além de terem se sentido frustrados por não terem obtido os poderes esperados, após experimentar o fruto da árvore proibida, no centro do jardim, Deus os expulsou a tempo. O que não os impediu de por em prática seus planos de enriquecer explorando o restante do mundo mais que o necessário, ainda que, em princípio, às custas dos suores do próprio rosto e, depois, dos suores de terceiros.
A história acima é uma metáfora de como a espécie humana, ou pelo menos uma parte dela que se destacou, tem explorado o planeta à exaustão, por meio de suas empresas, ainda que essa exploração venha a desgastar o planeta, exaurindo irreversivelmente os recursos naturais, comprometendo a sobrevivência de muitas espécies de seres vivos, inclusive da nossa, à médio ou longo prazo.
Se você for à igreja hoje, só desejamos a você uma coisa: que o louvor à Deus não o silencie, nem o ensurdeça, nem o faça parecer estar morto, diante das mazelas do mundo. Tenha um bom domingo.
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