Começamos uma postagem anterior citando os exemplos da Alemanha e da Coreia do Sul, que são exemplos de países desenvolvidos, dos pontos de vista social e econômico, onde as pessoas costumam se unir em torno de um bem comum. Isso merece nossos aplausos. A Alemanha, atual campeã mundial de futebol, fazendo por onde merecê-lo, dispensa comentários.
Já a Coreia do Sul, especialmente, destaca-se mundialmente por prover educação de excelência nos níveis escolar e universitário, para crianças, jovens e adultos, respectivamente. Ou seja, trata-se de um país produtor de mentes pensativas e inteligentes, produtos esses que são bem aproveitados por grandes empresas multinacionais sediadas no país, onde os cidadãos conseguem se colocar no mercado de trabalho e na sociedade, de acordo com suas qualificações intelectuais e laborais, vencendo na vida, assim, por seus méritos.
Isso por um lado é bom, mas, por outro lado, é ruim. A Coreia do Sul é um dos países com as maiores taxas de suicídios do mundo. Parte significativa das ocorrências de suicídios acometem os jovens sul coreanos que, por não conseguirem os êxitos esperados e desejados nos seus estudos e nos seus trabalhos, a fim de corresponder às próprias expectativas e às da sociedade, não conseguem seus lugares ao sol e se sentem inúteis e excluídos.
Isso vem a mostrar que a educação pode não significar tudo, se não vier acompanhada de crescimento e desenvolvimento humanos, para que cada um consiga se descobrir, se encontrar no mundo e encontrar um sentido para sua vida, mas a educação pode ajudar a resolver muitas mazelas do Brasil e tirar o país do subdesenvolvimento, à médio ou longo prazo. O governador eleito do Ceará e sua candidata a vice, que são professores, prometeram investir pesado na educação, durante a campanha eleitoral. Esperamos que pelo menos a educação seja o forte de seu governo. Para encerrar, você fica com Por um lugar ao sol, de Charlie Brown Júnior. Tenha um bom final de semana.
************
Nenhum comentário:
Postar um comentário