Como foi dito numa postagem anterior, o Brasil ainda parece querer se partir ao meio, como numa guerra civil. Isso também se explica porque, na política, por exemplo, continuam pondo mais lenha numa fogueira que já deveria ter sido apagada. Internautas simpatizantes das principais facções políticas continuam se digladiando nas redes sociais, em defesa de suas posições políticas e no ataque degradante aos seus adversários. Órgãos de imprensa continuam agindo imparcialmente, divulgando notícias duvidosas, contrárias ou favoráveis aos principais grupos políticos que disputaram a Presidência da República, de acordo com seus interesses. Não se sabe mais quem está mentindo ou falando a verdade nessa história.
Como na final da Copa do Mundo, os times lutaram e resistiram com unhas e dentes, até os instantes finais, mas só não levaram as disputas aos pênaltis, porque isso não é possível nas eleições, que às vezes são decididas logo no primeiro tempo, às vezes seguem até o segundo tempo e param por aí. Algo precisava fazer a balança pender para um dos lados, cedo ou tarde.
Felizmente, os resultados dessas eleições não devem repercutir diretamente, em princípio, nas nossas vidas individuais cotidianas. Como já foi dito, as mudanças em nossas vidas dependem de nós mesmos. Agora que tudo acabou e passaremos a uma nova fase, assim como ao fim da Copa do Mundo, devemos retornar às nossas realidades cotidianas e nos reconciliarmos com nós mesmos e com nossos compatriotas, porque ninguém quer mais uma outra guerra civil, fora aquela guerra que está sendo travada, sutil e covardemente, contra os cidadãos de bem, no cotidiano.
Devemos sempre buscar a concórdia e evitar as guerras a todo custo, para que não venhamos a chorar o tempo perdido mais tarde e sermos vistos como barraqueiros e idiotas, a não ser que estejamos bem embasados com prudência, relevância, bondade, caridade e veracidade, para protestar contra injustiças e preservarmos nossos espaços e nosso direito de sobreviver. Devemos nos manter afastados de quem nos faz sentir tolos, voluntária ou involuntariamente. Como já foi dito, quando se parte para uma guerra, é melhor estar preparado para levá-la até as últimas consequências.
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