Há alguns meses, um professor
nosso da residência médica, em uma entrevista para uma emissora de rádio, comentou que muitas pessoas querem ficar
ricas simplesmente para deixarem de trabalhar. Assim, penso que, além de tais pessoas se
tornarem inúteis, suas riquezas também se tornariam inúteis, se não
circulassem de maneira devida, porque elas e suas riquezas deixariam de trabalhar e de produzir para servir ao bem estar de suas comunidades.
Mal sabem elas que, quando se ganha muito dinheiro, é que o trabalho começa de verdade. Porque é preciso muito trabalho para manter a fortuna ou quem sabe até multiplicá-la. Porque riqueza deve gerar riqueza, ainda que seja convertida noutra forma de riqueza. Porque gastar dinheiro é muito fácil. É preciso saber aplicá-lo bem e guardá-lo bem. Porque qualquer dinheiro que vem às nossas mãos é pouco para satisfazer nossas necessidades, mas é muito, quando estamos devendo e ele nos faz falta.
Por isso, se fosse milionário, criaria uma fundação com o intuito de prover à comunidade o complemento da prestação de serviços públicos dos quais ela está carente, como saúde, educação e segurança pública, por exemplo, e para apoiar os pacientes com transtornos psiquiátricos e seus familiares e cuidadores, para que não precisem mais tanto viver às custas da Previdência Social. Por meio da fundação, procuraríamos aproveitar de alguma forma os talentos e as capacidades daqueles indivíduos que seriam vistos como inválidos pela sociedade.
Alguns pacientes com transtornos mentais ainda preservam algumas capacidades laborais e intelectuais que poderiam ser beneficamente exploradas e recolocadas em algum lugar do mercado de trabalho, embora muitos deles, bem como seus familiares, prefiram desistir logo de tudo, ao primeiro diagnóstico de um transtorno mental, e tirar algum proveito da situação. Seria esta a principal motivação para que ainda se mantenham em algum acompanhamento ambulatorial psiquiátrico. Seria esta uma questão social e política que é atirada aos pés da equipe médica, que está na linha de frente, enquanto os políticos estão na retaguarda. Conversaremos mais sobre isto.
Um bom exemplo de que os pacientes psiquiátricos podem ser produtivos é que, há alguns meses, passou por algumas capitais brasileiras uma exposição dos trabalhos de uma artista plástica japonesa que teria um transtorno de fundo psicótico que lhe conferia, dentre outros sintomas, alucinações visuais com bolas. Assim, todas as suas obras de arte são baseadas em bolas (foto acima), são bastante apreciadas pela crítica e valem muito dinheiro. A artista tem 82 anos e mora em um hospital psiquiátrico em Tóquio.
Mal sabem elas que, quando se ganha muito dinheiro, é que o trabalho começa de verdade. Porque é preciso muito trabalho para manter a fortuna ou quem sabe até multiplicá-la. Porque riqueza deve gerar riqueza, ainda que seja convertida noutra forma de riqueza. Porque gastar dinheiro é muito fácil. É preciso saber aplicá-lo bem e guardá-lo bem. Porque qualquer dinheiro que vem às nossas mãos é pouco para satisfazer nossas necessidades, mas é muito, quando estamos devendo e ele nos faz falta.
Por isso, se fosse milionário, criaria uma fundação com o intuito de prover à comunidade o complemento da prestação de serviços públicos dos quais ela está carente, como saúde, educação e segurança pública, por exemplo, e para apoiar os pacientes com transtornos psiquiátricos e seus familiares e cuidadores, para que não precisem mais tanto viver às custas da Previdência Social. Por meio da fundação, procuraríamos aproveitar de alguma forma os talentos e as capacidades daqueles indivíduos que seriam vistos como inválidos pela sociedade.
Alguns pacientes com transtornos mentais ainda preservam algumas capacidades laborais e intelectuais que poderiam ser beneficamente exploradas e recolocadas em algum lugar do mercado de trabalho, embora muitos deles, bem como seus familiares, prefiram desistir logo de tudo, ao primeiro diagnóstico de um transtorno mental, e tirar algum proveito da situação. Seria esta a principal motivação para que ainda se mantenham em algum acompanhamento ambulatorial psiquiátrico. Seria esta uma questão social e política que é atirada aos pés da equipe médica, que está na linha de frente, enquanto os políticos estão na retaguarda. Conversaremos mais sobre isto.
Um bom exemplo de que os pacientes psiquiátricos podem ser produtivos é que, há alguns meses, passou por algumas capitais brasileiras uma exposição dos trabalhos de uma artista plástica japonesa que teria um transtorno de fundo psicótico que lhe conferia, dentre outros sintomas, alucinações visuais com bolas. Assim, todas as suas obras de arte são baseadas em bolas (foto acima), são bastante apreciadas pela crítica e valem muito dinheiro. A artista tem 82 anos e mora em um hospital psiquiátrico em Tóquio.
Sem querer me considerar melhor que meus semelhantes, mas tenho observado que raramente dinheiro chega às mãos das pessoas certas, que podem tomar as atitudes certas com eles, fazendo com que mais pessoas sejam beneficiadas com a riqueza trazida pelo dinheiro. Deus pode ser justo e fazer algo a esse respeito, mas o mundo geralmente não o é. Conversaremos mais sobre isto.
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