Feliz Natal

Feliz Natal
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1, 14)

Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo
Feliz 2025

Sonho de Natal

Época de Natal de novo

Natal Maravilhoso

Ano Novo

Mensagem Dele Para 2025 A.D. Em Diante

Só vai na fé mesmo

Lição moral bastante atual

Lição moral bastante atual

Faça a diferença.

Missão

Nossa missão: Dar vazão às mentes e às vozes que querem questionar e repensar o Brasil de uma maneira distinta, objetiva e imparcial.
O Profeta diz a todos: "eu vos trago a verdade", enquanto o poeta, mais humildemente, se limita a dizer a cada um: "eu te trago a minha verdade."

Mario Quintana

Lembre-se:

Lembre-se:
Em primeiro lugar, foi por Ele. Portanto, Ele deve vir primeiro.

Previna-se

#vaidarcerto

#vaidarcerto
Já está dando certo.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
Eu também não me esquecerei de você, haja o que houver.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

Doctoralia - Publicidade médica

Tony Harrison Oliveira Nascimento - Doctoralia.com.br

Onde estamos?

Wikipedia

Resultados da pesquisa

Translate us (traduza-nos)

Pesquisar neste blog

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Atendendo à pedidos gentis...

 


...comentaremos um pouco mais sobre o assunto de uma postagem anterior. Estávamos tentando traçar um paralelo entre a vida no Brasil de 100 anos atrás e no Brasil atual. Naqueles idos, a energia elétrica já existia, na maioria dos postes das ruas e das casas de padrão mediano, em áreas urbanas. A eletricidade raramente chegava às áreas rurais. Em muitas cidades, a energia era fornecida por geradores de grandes fábricas situadas em seus arredores, que produziam tecidos e bebidas, por exemplo. Geradores esses que funcionavam apenas em determinadas faixas de horários. A cidade de Fortaleza (CE), por exemplo, até meados da década de 1960, quando passou a receber energia elétrica da usina hidrelétrica de Paulo Afonso, no sertão baiano, como contava com extensão territorial e população menores, era tranquilamente abastecida pela energia elétrica fornecida por uma usina termelétrica chamada SERVILUZ, localizada na zona portuária desta capital, até então. O bairro onde se situava a usina ainda leva o mesmo nome de Serviluz, até hoje. Antes disso, até 1934, a maioria dos postes de iluminação pública da capital alencarina funcionavam com gás.


            O futebol já existia oficialmente no Brasil, desde 1892, quando um estudante chamado Charles Miller veio da Inglaterra trazendo uma bola. Foi o suficiente para estimular colaboradores das grandes empresas, especialmente dos ramos de gás de cozinha, energia elétrica e transportes, por exemplo, a formar as primeiras e rudimentares equipes do novo esporte, em terras tupiniquins, ainda que de modo amador. Aquelas equipes se perderam no tempo, mas, em 1925, quando o futebol já atraía a atenção, principalmente do público masculino, embora não necessariamente da mesma forma que agora, a maioria dos principais clubes de futebol de hoje já existia (ex: Ceará (CE), Fortaleza (CE), Sport (PE), Vitória (BA), Cruzeiro (MG)*, Atlético MIneiro (MG), Vasco (RJ), Flamengo (RJ), Fluminense (RJ), Botafogo (RJ)**, Corinthians (SP), Santos (SP), Palmeiras (SP)***, Coritiba (PR), Athlético Paranaense (PR)****, Grêmio(RS) e Internacional (RS). O São Paulo Futebol Clube (SPFC) só seria fundado em 1935.


            No tocante à música, há 100 anos, os ritmos musicais que faziam a juventude se sacudir, nos bailes de salão (que eram as baladas noturnas da época), mais parecidos com os atuais, eram o jazz e o foxtrot. No Brasil, havia também o samba, cujas letras podiam conter reflexões de cunho social, umas vezes podendo até ser utilizados para fazer apologia à estilos de vida moral e eticamente questionáveis, para os padrões da vida, como a vadiagem/malandragem, que era o hábito de passar o dia transitando pelas ruas, sem um trabalho formal, em busca de oportunidades para cometer pequenos delitos, por vezes portando armas brancas, a fim de se defender e/ou intimidar alguém (ex: navalha). Aquele cenário começou a mudar, quando, alguns anos adiante, já sob o Estado Novo de Getúlio Vargas, houve uma política de valorização do trabalho e do trabalhador. Naquele período, Wilson Batista compôs “O Bonde de São Januário”, que dizia:

Quem trabalha é que tem razão,

Eu digo e não tenho medo de errar:

O bonde São Januário
 Leva mais um operário,
 Sou eu que vou trabalhar.


Antigamente eu não tinha juízo

Mas resolvi garantir meu futuro.

Vejam vocês: sou feliz, vivo muito bem,

A boemia não dá camisa a ninguém.
 É, muito bem!.

            Hoje, temos um certo estilo musical que, nem sempre, mas, às vezes, é utilizado para fazer apologia ao crime propriamente dito e insultar as autoridades.


            No campo das artes, vigiam os padrões artísticos apresentados pela Semana de Arte Moderna, em 1922. As pinturas e esculturas da época fugiam aos padrões considerados convencionais, até então. Na literatura, predominavam textos em prosa e em poesia concebidos com menos formalidade, menos paradigma, menos utopia e mais compromisso em retratar a realidade no papel. Por essas e outras, se diz que os escritores da época estavam sob a vigência, por assim dizer, virtual, de um estilo literário chamado de Modernismo, muito embora não houvesse necessariamente entre eles um consenso ou uma obrigação mútua de escrever conforme tal estilo. Em 2025, predomina o estlo literário Pós-Modernismo, muito mais fragmentado e menos formal ainda que o Modernismo. De lá para cá, não existe mais a obrigação de que todas as histórias contadas nos livros tenham necessariamente um final feliz. Os autores demonstram um compromisso maior com a realidade, mesmo escrevendo histórias de ficção, que apenas tem sido contadas tal como acontecem, e ponto final. Até porque os livros não foram suprimidos de vez, mas têm perdido espaço para outros meios de comunicação e de entreteninmento, como, por exemplo, tablets e plataformas de vídeo por demanda (streaming). 





            







            Na área policial, como dito, as pessoas, de um modo geral e na maioria das cidades, não tinham medo de sair de casa. Muito menos de ficar nela. A maior preocupação dos cidadãos era com os ladrões de galinhas, que pulavam muros das casas, geralmente à noite e em áreas rurais, para furtar pequenos animais e outros objetos de valor que porventura encontrasse, pelos terreiros e quintais das propriedades, sem oferecer ameaça. Contavam-se nos dedos os fora-da-lei que cometiam pequenos delitos, representando ameaças de menor gravidade que os bandidos de hoje, sendo todos eles conhecidos pelos nomes ou pelos apelidos, por toda uma população, numa cidade de dimensões e população diminutas, como Fortaleza, por exemplo. Eram precursores de um bad boy dos idos de 1950-1960 chamado Ivan Paiva, também conhecido como "Rabo de burro", que perambulava pela cidade, numa motocicleta, incomodando mulheres, furtando veículos, se envolvendo em brigas com quem o desafiasse e desafiando a polícia. Já nos sertões, havia crimes de pistolagem, geralmente por questões políticas. Moradores do interior tinham medo de ver suas cidades sendo invadidas e saqueadas por bandos de cangaceiros, como Lampião, por exemplo. Algo que vemos se repetir, eventualmente, em todas as regiões do país, conforme retratado na série Cangaço Novo, na plataforma Amazon Prime.


            Você já não reparou, por acaso, que, quanto mais controle de acesso de cidadãos às armas de fogo, mais armas nas mãos dos criminosos? Não percebe que há uma contradição muito grande, algo de muito errado em tudo isso? Vemos menores de 18 anos sendo cada vez mais encorajados a entrar para o banditismo, e o Estado segue perdido, feito cego em tiroteio, sem saber ao certo o que fazer com eles. E assim, as facções criminosas não param de crescer e de se perpetuar. Será que somente Deus pessoalmente, no dia em que Ele resolver por um ponto final, na história da civilização, tal como a conhecemos, pode interromper essa espiral irreversível e incontrolável de violência que se abate sobre o mundo, haja vista que o Estado se mostra incapaz ou desinteressado de cumprir essa missão? Seria viável se cogitar importar para o Brasil o modelo de enfrentamento ao crime adotado em El Salvador???


            Enfim, são perguntas cujas respostas jogamos, mais uma vez, a esperança de encontrá-las, neste novo ano, que já começa com cara de velho.

*Seu primeiro nome foi Palestra Itália.
**Campeão brasileiro (série A) e da Taça Libertadores da América, ambos em 2024.
***Assim como Cruzeiro, também se chamava Palestra Itália, originalmente.
****Completou centenário, em 2024.



Nenhum comentário:

Postar um comentário