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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 15 de outubro de 2017

Arte e liberdade



            Abrimos os trabalhos com a canção acima, de um compositor que perdeu um filho de maneira trágica, em homenagem às crianças em geral, especialmente às vítimas de um incêndio criminoso em Janaúba (MG), incluindo sua professora, que deveria ser reverenciada, até pelo seu ato de bravura e heroísmo, neste dia 15, mais que nunca. Lamentavelmente, foi necessário que ela partisse para a oficina de Deus, para ser devidamente valorizada. Apesar de que o Dia das Crianças já não teve mais tanta graça desta vez, devido aquela recente tragédia, não podemos permitir que esta data comemorativa passe em branco. Mais do que nunca, precisamos discutir o que pode ser feito para evitar que as crianças sejam cada vez mais atingidas pela violência e por diversos tipos de más influências, para evitar que se tornem novas multiplicadoras do mal que recebem. 



            Recentemente, uma performance executada numa exposição dita de arte, em São Paulo, foi duramente criticada, devido ao seu conteúdo de gosto duvidoso, que consistia na exposição de um homem completamente despido e interagindo com os expectadores, inclusive crianças, ainda que sem conotação sexual explícita. Organizadores da mostra procuraram justificar declarando que havia sinalização no local indicativa do teor da apresentação, alertando para a presença de nudez artística, e negando a presença de conteúdo erótico. Mesmo assim, já pensou se aquelas crianças que lá se encontravam pensarem que é natural tocar qualquer parte do corpo de qualquer pessoa adulta, em qualquer contexto???


             Se é possível explorar a nudez artística sem conotação erótica ou sexual e exibi-la publicamente com naturalidade ou não, isto envolve uma discussão ética muito profunda, para qual a nossa sociedade talvez ainda não esteja preparada. A depender do contexto, isto pode ir de encontro à legislação. Não ficaram bem claras as verdadeiras intenções dos autores daquele projeto, mas ele soa, no mínimo, grotesco, à primeira vista. Ainda mais quando se pretende expor crianças a esse tipo de situação de proa, sem um preparo adequado. Querem fazer algo nesse sentido, numa exposição em Paris, mas isso já é uma outra cultura e uma outra realidade, com a qual aqueles brasileiros que não se sentem tocados pelas nossas crises social, moral e econômica poderão cada vez mais ter contato, agora que o Brasil ganha mais uma ponte aérea ligando-o a Paris.


              Para as crianças, em sua maioria, procuramos criar um mundo colorido e idealizado, amenizando um pouco os tons da realidade. Para isso, devem ser empregados materiais e métodos adequados para cada faixa etária e que lhes sejam palatáveis às suas mentes, viabilizando-lhes os aprendizados. Portanto, se querem, por exemplo, ensinar anatomia humana às crianças, há outras formas mais sensatas e menos cruentas de fazê-lo. Não faz sentido discutir certos assuntos com crianças da mesma forma que se discutem com estudantes universitários, por exemplo. Precisamos ter mais cuidado com o que apresentamos às crianças, porque elas podem interpretar de forma equivocada o que lhes é ensinado.


               Por vezes, artistas que criam obras de arte novas têm a intenção de inovar, de chamar a atenção, de chocar e de criar alguma polêmica. O que, até certo ponto, pode ser respeitável e admirável, desde que respeitando os limites do bom senso, sem causar constrangimentos individuais ou coletivos, principalmente aos mais frágeis. A liberdade de expressão permite que uma sociedade progrida ou regrida, nas esferas social, econômica e política. Depende de como essa liberdade é utilizada. Não se pode confundir liberdade com libertinagem, senão cada um tende a continuar pensando somente no seu, e as coisas em sociedade não funcionam adequadamente como deveriam. Continuam faltando recursos para áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública, por exemplo, e o crime organizado continua imperando.


               Continuemos zelando por nossas crianças e professores. Tenha um bom domingo e uma boa semana.




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