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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Uma nação de vacilões



          Há algumas semanas, um rapaz de 17 anos, ao ser acusado de tentar furtar uma bicicleta de um deficiente físico, foi capturado por pessoas que resolveram fazer justiça com as próprias mãos, tatuando-lhe a fronte com a frase "eu sou ladrão e vacilão" e gravando o trabalho num vídeo que acabou caindo nas redes sociais. Se o jovem realmente cometeu o crime que lhe foi imputado, ele assumiu o risco de sofrer alguma consequência de seu ato ilícito, cedo ou tarde e de um jeito ou de outro, porque, como diz o adágio popular, quem planta o mal colhe o mal, o que não deixa de ser lamentável. Mesmo assim, muitos já não se importam mais com as consequências de seus atos.


           A atitude do tatuador e do pedreiro que o teriam torturado e tatuado dividiu opiniões. Não seria interessante que a lei fosse sempre aplicada desta forma e por qualquer pessoa. Entretanto, se chegamos a esse ponto, a culpa não foi de todo daquele garoto. A culpa maior deve recair sobre o poder público, que, por sua indolência, deixa a sociedade desamparada e desprotegida e deixa ainda uma lacuna para que os cidadãos por vezes se vejam obrigados a tentar se proteger e fazer justiça com as próprias mãos. Porque a Justiça dificilmente consegue chegar aos delinquentes juvenis, que constituem a maior parte dos artistas dos programas policiais, porque a legislação parece mais protegê-los da sociedade do que o contrário. Assim, devem-se culpar também nossos representantes legisladores nos parlamentos, que permanecem de braços cruzados, como se portava o povo hebreu do Antigo Testamento, num dia de sábado, segundo a Bíblia, por exemplo, e não trabalham para implementar mudanças nas leis que possam coibir a delinquência juvenil, bem como prover mais oportunidades de instrução educacional e de geração de empregos, mas que trabalham com afinco para mexer na legislação de trânsito a fim de torná-la cada vez mais draconiana.


          De qualquer maneira, o jovem parece ter aprendido uma lição e já se mostra disposto a mudar de vida, buscando se tratar de seu problema com a dependência química e não mais cometer delitos em função disso. Porque esse poderia ter sido apenas o primeiro de muitos outros delitos, alguns até potencialmente mais perigosos e danos à sociedade. Nesse sentido, ele já está recebendo assistência de todos os lados, inclusive com doações em dinheiro para realizar tratamento dermatológico visando a retirada da tatuagem. Esperamos que ele aproveite a oportunidade para se reerguer. Não deixa de ser lamentável que ele tenha precisado se envolver numa situação vexatória como essa para ser socorrido, mas pelo menos fica evidente que ele não é o maior vacilão nessa história toda.

           Tenha um bom restante de semana.



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