Quando abrimos qualquer compêndio de geografia da Bruzundanga; quando se lê qualquer poema patriótico desse pais, ficamos com a convicção de que essa nação é a mais rica da terra. A Bruzundanga, diz um livro do grande sábio Volkate Ben Volkate, "possui nas entranhas do seu solo todos os minerais da terra. A província das Jazidas tem ouro, diamantes; a dos Bois, carvão de pedra e turfa; a dos Cocos, diamantes, ouro, mármore, safiras, esmeraldas; a dos Bambus, cobre, estanho e ferro. No reino mineral, nada pede o nosso país aos outros. Assim também no vegetal, em que é sobremodo rica a nossa maravilhosa terra. A borracha, continua ele, pode ser extraída de várias árvores que crescem na nossa opulenta nação; o algodoeiro é quase nativo; o cacau pode ser colhido duas vezes por ano; a cana-de-açúcar nasce espontaneamente; o café, que é a sua principal riqueza, dá quase sem cuidado algum e assim todas as plantas úteis nascem na nossa Bruzundanga com facilidade e rapidez, proporcionando ao estrangeiro a sensação de que ela é o verdadeiro paraíso terrestre". Nesse tom, todos os escritores, tanto os mais calmos e independentes como os de encomenda, cantam a formosa terra da Bruzundanga.
Até bem pouco tempo atrás, o lema do governo era "Brasil: país rico, país sem pobreza". Algo aparentemente bem óbvio. Na prática, vemos que não é bem assim. Somos um país rico com um povo pobre, que sobrevive mediocremente, com custo de vida cada vez mais elevado e qualidade de vida cada vez mais reduzida. Sempre fomos uma nação com grande potencial para crescer, do ponto de vista socioeconômico, e ser auto suficiente. Portanto, não se justificam as necessidades de eventuais racionamentos de recursos como, por exemplo, combustíveis, energia elétrica, água e até gêneros alimentícios, às vezes. Assim como não se justificam os recentes aumentos de impostos sobre os combustíveis, principalmente num país que detém o Pré-Sal. Não se justificam os preços exorbitantes cobrados pelos itens mencionados.
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O Brasil é uma grande nação. Precisamos mostrar ao povo o quão grandioso ele é.
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