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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 30 de julho de 2017

Nação rica e (ir)racional



Quando abrimos  qualquer  compêndio  de  geografia  da  Bruzundanga;  quando  se  lê  qualquer poema  patriótico  desse pais,  ficamos  com a  convicção  de que essa  nação  é a  mais  rica  da  terra. A  Bruzundanga,  diz  um  livro  do  grande  sábio  Volkate  Ben  Volkate,  "possui  nas  entranhas  do  seu solo  todos  os  minerais  da  terra. A  província  das  Jazidas  tem  ouro,  diamantes;  a  dos  Bois,  carvão  de pedra  e  turfa;  a  dos  Cocos, diamantes,  ouro,  mármore,  safiras,  esmeraldas;  a  dos  Bambus,  cobre,  estanho  e  ferro.  No  reino  mineral,  nada pede o  nosso  país  aos  outros.  Assim também no  vegetal,  em que é sobremodo  rica  a  nossa  maravilhosa  terra. A  borracha,  continua  ele,  pode  ser  extraída  de  várias  árvores  que  crescem  na  nossa  opulenta nação;  o  algodoeiro  é  quase  nativo;  o  cacau  pode  ser  colhido  duas  vezes  por  ano;  a  cana-de-açúcar  nasce espontaneamente;  o  café,  que  é  a  sua  principal  riqueza,  dá  quase  sem  cuidado  algum  e  assim  todas  as  plantas úteis  nascem  na  nossa  Bruzundanga  com  facilidade  e  rapidez,  proporcionando  ao  estrangeiro  a  sensação  de que ela  é o  verdadeiro  paraíso  terrestre". Nesse  tom,  todos  os  escritores,  tanto  os  mais  calmos  e  independentes como  os  de  encomenda, cantam a  formosa  terra  da  Bruzundanga.



                       O texto acima foi extraído do livro Os Bruzundangas, escrito por Lima Barreto, no início do século XX. A obra versava sobre um país fictício chamado Bruzundanga, que, na verdade, representava uma metáfora do Brasil à época. Quem tiver contato com a obra, há de reparar que ela não retrata apenas indiretamente o Brasil de cerca de cem anos atrás, mas também o Brasil atual. Naqueles tempos, já se sabia que o Brasil era um país muito rico em recursos naturais, que, por sinal, sempre foram muito mal aproveitados.



                       Até bem pouco tempo atrás, o lema do governo era "Brasil: país rico, país sem pobreza". Algo aparentemente bem óbvio. Na prática, vemos que não é bem assim. Somos um país rico com um povo pobre, que sobrevive mediocremente, com custo de vida cada vez mais elevado e qualidade de vida cada vez mais reduzida. Sempre fomos uma nação com grande potencial para crescer, do ponto de vista socioeconômico, e ser auto suficiente. Portanto, não se justificam as necessidades de eventuais racionamentos de recursos como, por exemplo, combustíveis, energia elétricaágua e até gêneros alimentícios, às vezes. Assim como não se justificam os recentes aumentos de impostos sobre os combustíveis, principalmente num país que detém o Pré-Sal. Não se justificam os preços exorbitantes cobrados pelos itens mencionados.

                       Tente ter uma boa e racional semana, assim como um bom e racional mês de agosto e um bom e racional restante de ano.




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