Você soube do caso recente de um casal que foi abordado por bandidos e teve o carro metralhado, ao transitar por engano, em uma favela de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, orientado erroneamente por um aplicativo de GPS num smartphone. Alguns meses antes, uma atriz global passou pela mesma situação, no mesmo lugar, mas sobressaiu ilesa.
Você já deve, ao ter viajado por alguma estrada, se deparado com alguma placa que dissesse algo como "trecho danificado", por exemplo. Não seria mais prudente e sensato, se as autoridades, em vez de simplesmente plantar um cartaz sinalizando um dano qualquer na pista, o reparassem??? Foi assim que tomaram uma atitude e fizeram, há cerca de dois anos, na BR 222, rodovia federal que parte de Fortaleza, passando por Sobral, em direção à Teresina, São Luiz e Belém, num trecho conhecido outrora como "curva da morte", na altura do município de Itapajé, a cerca de 120 km de Fortaleza. Era uma curva fechada situada na encosta de uma serra e margeada por uma ribanceira, onde ocorriam vários acidentes com veículos pesados. O local foi destruído e substituído por uma pista planificada em baixa altitude.
As duas situações exemplificadas, no âmbito da segurança pública e dos transportes, se assemelham porque as autoridades não tomam atitudes efetivas para saná-las, mas apenas atitudes paliativas para maquiá-las ou empurrá-las para baixo do tapete. No caso das vias terrestres esburacadas, por vezes, apenas joga-se um pouco de piche e de tinta sobre os buracos. É inadmissível que, no Brasil de 2015, ainda haja guerrilhas urbanas que ostentam arsenais bélicos para intimidar as pessoas, afrontar as autoridades e demarcar territórios. Por vezes, faz-se necessária uma tragédia, para que a polícia se mova e faça algo a respeito, mais do que simplesmente sinalizar no mapa uma determinada área de perigo, mas intervir para sanar o tal perigo.
As duas situações exemplificadas, no âmbito da segurança pública e dos transportes, se assemelham porque as autoridades não tomam atitudes efetivas para saná-las, mas apenas atitudes paliativas para maquiá-las ou empurrá-las para baixo do tapete. No caso das vias terrestres esburacadas, por vezes, apenas joga-se um pouco de piche e de tinta sobre os buracos. É inadmissível que, no Brasil de 2015, ainda haja guerrilhas urbanas que ostentam arsenais bélicos para intimidar as pessoas, afrontar as autoridades e demarcar territórios. Por vezes, faz-se necessária uma tragédia, para que a polícia se mova e faça algo a respeito, mais do que simplesmente sinalizar no mapa uma determinada área de perigo, mas intervir para sanar o tal perigo.
Para encerrar, apenas algumas perguntas básicas:
1) Até quando o poder público vai permitir tanto descaso com a vida humana neste país, onde pessoas matam pessoas como se matassem animais, e, por vezes, conseguem passar despercebidas e misturadas no meio da multidão, até se refugiarem nas favelas do ostracismo, da indiferença e da ignorância, que, no caso do Rio de Janeiro, por exemplo, são verdadeiros campos minados, onde as autoridades parecem ter medo de adentrar???
2) Até quando o poder público vai permitir que várias comunidades, e até mesmo uma nação inteira, sejam governadas, na prática, por criminosos, como se o Brasil fosse a Colômbia da Era Pablo Escobar, onde ele e seus comparsas aprontavam tudo que quisessem e com quem quisessem, transitando livres e escorregadios como sabonetes nas mãos de uma polícia corrupta e despreparada???
Tenha uma boa semana, se puder.
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