A Grécia realizou recentemente um plebiscito para consultar sua população e saber se ela aprovaria um acordo que o governo pretende assinar com a União Europeia, objetivando obter recursos para salvar as finanças da nação. O problema é que esse acordo pode implicar a obrigação de o governo grego implementar medidas de austeridade econômica, como aumentos de impostos e cortes nos gastos públicos com programas sociais, com previdência e com investimentos, por exemplo, cortes que venham a penalizar mais ainda o cidadão grego, aumentando-lhe o custo de vida.
O ano da graça (?) de 2015 já está na metade e frustrou todas as melhores expectativas. O ano começou muito mal, para os brasileiros. Quiçá por conta de um modelo de gerenciamento da economia que, embora tenha, aparente e inicialmente, beneficiado muitos e, por isso, conquistado o direito à continuidade, acabou por mostrar-se falho e insustentável. Somem-se a isso a falta de investimentos adequados, necessários e prévios em geração de energia elétrica e em gestão de recursos hídricos, por exemplo, culminando em retração nos investimentos em vários serviços públicos essenciais, como saúde, educação e segurança pública, por exemplo. O poder público pretende tentar compensar seu prejuízo extorquindo mais impostos de pessoas e de empresas, empobrecendo a todos cada vez mais. Quanto ao que acontece na Grécia, quiçá a economia grega não tenha conseguido acompanhar adequadamente a economia do restante do seu bloco econômico.
### ### ### ###
Nenhum comentário:
Postar um comentário