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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Parem tudo que eu quero descer 2


                       Não há necessidade de grelhas, o inferno são os outros.
                       Jean Paul Sartre


                       A frase acima é indicativa de que chega um momento em que refletimos e pensamos que os maiores problemas de nossas existências se devem aos outros, que simplesmente as presenças deles no mundo já nos representam fardos que tornam nossas vidas mais difíceis. Deveria ser o contrário. Deveríamos ver os outros como apoio, mas acabamos encarando nossos semelhantes como pedras nos nossos sapatos e nos nossos caminhos. Algumas vezes, trabalhamos para os outros ou pelos outros. Outras vezes, trabalhamos contra os outros. Esse parece ser o sentido de nossas singelas e efêmeras passagens por este mundo. E você deve estar querendo me perguntar o porquê de estar escrevendo aparentemente de maneira tão amarga hoje. Deve ser porque ontem foi segunda-feira. Sobrevivi à mais uma segunda-feira carregada de trabalho.           

                       Estava matutando com meus botões. Dizem que o domingo é o dia do Senhor. Sendo assim, penso que a segunda-feira seja o contrário. É um dia de pagar pelos pecados e pelos excessos cometidos em finais de semana e feriados. Pelo menos para mim, tem sido um dos dias em que parece que o mundo vai desabar na minha cabeça. Minto, um dos dias em que o mundo vai capotar e eu vou vê-lo e sentí-lo girar. É um daqueles dias em que já saio de casa me sentindo mais pesado, mesmo que eu não tenha comido feijoada, churrasco ou massas, no dia anterior. É um daqueles dias em que tenho vontade de ligar para casa e para meus entes queridos em geral para me certificar de que eles estão bem, mas não consigo. É um dia em que me parece que outras pessoas, assim como eu, saem de casa mais pesadas e mais predispostas a se tornarem mais pesadas que o habitual na bagagem do mundo e nas costas de seus semelhantes. É um dia em que o trânsito parece mais lento do que em outros dias. É um dia em que as empresas fazem reuniões para tentar resolver problemas pendentes da semana anterior. É um dia em que as pessoas parecem adoecer mais. É um dia em que, portanto, em geral, estamos mais sobrecarregados. É difícil retomar a rotina, numa segunda-feira, depois de um arrefecimento e uma desaceleração, no final de semana, mesmo para uma pessoa na minha situação, para quem, por vezes, como já foi dito antes, uma semana se conjuga com a outra e, por mais que elas passem fugazes, elas parecem não ter fim.

                        Não adianta tentar fugir desse destino inexorável, que é enfrentar a segunda-feira, todas as semanas. Se a segunda-feira for um feriado, então toda a sua carga será transferida para a terça-feira, e, se for carnaval, tudo será transferido para a Quarta-Feira de Cinzas ou para a quinta-feira seguinte. Cedo ou tarde, a semana precisa começar, para poder acabar e, logo depois, começar de novo. E assim por diante.

                        E, como se falou em peso, note que fiz algumas alterações no leiaute desta página para tentar deixá-la mais leve e, assim, poder acelerar seu carregamento.

                        Esse tédio e esses desgastes físico e emocional que me levaram a escrever essas reflexões sobre as segundas-feiras, dias em que mais necessário se faz lutar com meus demônios, me inspiraram algumas reflexões sobre a vida urbana, sobre as quais preciso conversar em outra oportunidade, porque me resta pouco tempo agora para escrever. A semana já está acabando, e recomeçando. E o caminho é esse.
                     
                        Encerro a postagem com as canções "Monday, Monday", por The Mamas and The Papas, e "O inferno são os outros", pelos Detonautas.





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