Aquela partida final válida pelo título da Copa Sul Americana de futebol, disputada entre o Flamengo (Brasil) e o Independiente (Argentina), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, na noite do último dia 13, tinha tudo para ser um espetáculo do esporte. No entanto, acabou se mostrando mais um episódio de baixaria para nos matar de vergonha de ser brasileiros, que começou antes mesmo de o árbitro autorizar que batessem o centro de campo. Torcedores de ambos os lados trocando farpas pelas redes sociais, além de perturbações da ordem no hotel onde estavam hospedados os membros da equipe visitante.
A perda do autocontrole por parte dos torcedores do time local levou-os a extravasar a paixão pelo futebol e a frustração por mais um título que lhes escapou entre os dedos da maneira mais truculenta possível, sem medir as consequências e sem limites. A massa enfurecida saiu, levada pela emoção e pela multidão, depredando tudo que encontrava pela frente, dentro e fora do estádio, prejudicando mesmo quem nada tinha a ver com a história. A notícia daquela explosão de violência sem precedentes na história do futebol ganhou o mundo.
Aqui fica mais uma vez o alerta para que aprendamos a amadurecer, com nossos acertos e erros. Ambas as equipes lutaram muito para estar naquela final, provaram que têm seus valores e, portanto, não merecem ser desrespeitadas e subestimadas. No entanto, a equipe local não conseguiu um desempenho suficiente que pudesse ser convertido em resultados favoráveis, dentro das quatro linhas. Daí em diante, seus torcedores em conjunto resolveram ir à forra e tentar derrotar o adversário fora das quatro linhas. O próprio time deu um mau exemplo, quando seus jogadores menosprezaram as medalhas de prata recebidas, como se a experiência não tivesse sido válida e como se eles não tivessem recebido o devido reconhecimento.
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