Há alguns dias, foi noticiado que as reprovações nos exames de direção veicular prática aplicados no DETRAN do Estado do Ceará aumentaram, após a implantação de um sistema de telemetria, que consiste no emprego de dispositivos eletrônicos de monitoramento, como câmeras, microfones, sensores de movimentos e rastreadores, por exemplo, dentro e fora dos veículos de provas, que devem ser obrigatoriamente os disponibilizados pelo órgão, que apresentou como desculpa a necessidade de reforçar o monitoramento tanto dos candidatos como dos examinadores, a fim de coibir corrupções e fraudes.
O processo de eletronificação do trânsito geralmente envolve vultuosas contratações de empresas que instalem os equipamentos e mantenham toda aquela parafernália funcionando, supostamente por meio de licitações que dificilmente são questionadas. A eletronificação do exame prático para habilitação ajuda a encarecer mais ainda o rito de habilitação do condutor e pode estar ajudando alguém a enriquecer indevidamente. Mesmo assim, todo mundo aceita tudo calado.
E a nossa urna eletrônica??? Se ela é tão boa e segura, porque pouquíssimos países a adotam, em seus processos eleitorais??? Veja que a urna eletrônica, apesar de garantir alguma agilidade nas apurações dos votos, não traz grandes vantagens para o Brasil, em relação aos países mais ricos e desenvolvidos do planeta. Por isso, você deve se perguntar se eletronificar extensamente todas as áreas é a melhor solução para o desenvolvimento.
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