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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ordem e progresso

            

             Imagine uma sala de aula com dezenas de alunos, onde o professor ou a professora não consegue se fazer ouvir porque a algazarra impera. Enquanto ele ou ela está dando aula, a maioria dos alunos estão conversando, cantando, rindo e até brigando. A atenção da plateia está quase completamente dispersa. Ouve-se uma miscelânea de sons indistinguíveis. A mensagem não é recebida nem incorporada. A pessoa que discursa não consegue congregar as atenções nem estabelecer sua autoridade no ambiente.


             Assim tem sido o Brasil. Atenções dispersas. Interesses dispersos. Cada um só pensa no seu. Poucos se voltam para uma causa comum. Cada um faz o que bem quer, sem se importar com as consequências de seus atos. O banditismo eclode em todas as direções, confundindo o Estado e a sociedade. A violência eclode até mesmo dentro das escolas, onde deveriam ser formadas e aprimoradas pessoas de boa índole, mas onde há uma banda podre determinada a pôr tudo a perder.           


             Deveríamos estar orgulhosos de nossa pátria, num dia como o sete de setembro. Orgulhosos porque, teoricamente, conseguimos a nossa independência política. Nessa data, concentram-se todas as nossas maiores manifestações de civismo, quiçá porque ela marque o dia em que o Brasil começou a se transformar no país que conhecemos. Então, como fazem os norte-americanos, quando se aproxima nosso feriado mais nacional de todos, enfeitamos nossas casas, nossos veículos e nossas próprias roupas com o verde e o amarelo, as principais cores de nossa bandeira e ficamos de maneira boba encantados assistindo às paradas militares, como fizemos nesse último sábado.


             No entanto, se fosse um gestor público, procuraria um buraco para enfiar a cabeça e esconder o rosto, de tanta vergonha que sentiria, especialmente num dia como esse feriado recente, porque uma imagem como esta acima é desoladora. Trata-se de um sinal patognomônico de que o Brasil não está funcionando. A população está entregue à própria sorte. Uma cidade como Fortaleza, por exemplo, coberta de crimes, e o poder público tem-se mostrado impotente diante desse quadro. Estamos diante de um aparente descaso, porque não se toma uma atitude para tentar limpar pelo menos parcialmente a mancha que suja o mapa. No entanto, cada um sabe onde o sapato aperta. Conforme dito antes, não adianta demonizar uma só pessoa. Reconheço que tivemos alguns avanços na segurança pública, nos últimos cinco anos. Algumas medidas foram tomadas. Com o Ronda do Quarteirão, por exemplo, aumentou a sensação da presença de policiais nas ruas. Entretanto, essas medidas se mostraram insuficientes. A criminalidade continua a progredir, contaminar as cidades e ludibriar as autoridades. 


             Por vezes, penso aqui com meus botões e me pergunto se a evolução da criminalidade no Brasil, nos últimos dez anos, não seria um processo progressivo, inexorável e independente de conjunturas social, política e econômica e se não seria parte da evolução da espécie humana. O crime já faz tanto barulho que sufoca a voz do Estado e das pessoas de bem. Por essas e outras, ainda não sabemos o que é ordem e o que é progresso, mas continuamos perseguindo essas metas.


             Para finalizar, dedico esta postagem aos aniversariantes destas datas adjacentes, especialmente ao amigo Yvan e à minha irmã Harriet, que aniversariam exatamente no dia desta nossa pátria amada que desejamos tanto transformar. Muita saúde e alegria de viver a todos.




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