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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

De olho no Brasil



                      Findados os Jogos Olímpicos, com os Jogos Paralímpicos em andamento, porém com direito a menos holofotes, destituída em definitivo a presidente Dilma, e o deputado Eduardo Cunha prestes a tomar o mesmo rumo, tentamos retomar a direção da realidade e apresentar o blog Jardim das Garrafas Digitais. No entanto, apesar da aparente e prolongada ausência, como dito, nunca estivemos totalmente desligados da realidade urbi et orbi.


                      Você já deve ter notado que o Brasil está de pernas para o ar. Como diz aquela canção de Caetano, alguma coisa está fora da ordem. A política brasileira passa por um grande processo de rearranjo. Ilusões e alianças desfeitas e refeitas. Quiçá, em sua cidade, partidos políticos com ideologias bastante divergentes tenham-se mesclado em alianças inimagináveis, assim como água e óleo são imiscíveis. Como já foi dito, o processo de impeachment ainda deve dar o que falar, por um bom tempo. Só a nação que ainda não se rearranjou. Vamos, então, tentar explicar como esta crise econômica e política que começa lá em Brasília chega aos cidadãos nos mais diversos rincões do território nacional.

                       Sabemos que o Brasil está passando por um momento de crise, o que obriga o poder público a alegar falta de recursos para investir em áreas essenciais como, por exemplo, saúde, educação e segurança pública, e usar isso como desculpa para tomar medidas impopulares como, por exemplo, fazer cortes no orçamento, aumentar impostos velhos, criar impostos novos e restringir o acesso às mais diversas modalidades de assistência previdenciária.

                       Sabemos também que cada um sabe onde o sapato lhe aperta. Entretanto, quem tiver oportunidade de conhecer realidades distintas de municípios distintos, perceberá que há mais reclamações em alguns cantos do que em outros, no tocante a questões como, por exemplo, atrasos de salários e falta de medicamentos básicos na rede pública de saúde local. Nesses lugares, por vezes falta mão de obra qualificada, porque eles não oferecem atrativos suficientes para que as pessoas trabalhem e morem lá. Por conta disso, há alguns anos, comentamos neste espaço sobre o fato de muitos médicos, por exemplo, não demonstrarem interesse em trabalhar no interior.

                        Em geral, são municípios administrados por grupos de amadores, com pouca ou nenhuma experiência em política e em administração pública. Por vezes, são municípios administrados por políticos oligarcas e tradicionais, que, por uma questão de conveniência, filiaram-se aos partidos que estão, digamos que na crista da onda, ainda que não compactuem com as ideologias desses partidos. Ou seja, por políticos oportunistas que querem estar à sombra das influências dos principais partidos situacionistas do Brasil, para estar por cima da carne seca.

                        Nesses municípios, o descaso com áreas essenciais parece ser mais acentuado do que em outros municípios, inclusive da mesma região, municípios com níveis de desenvolvimento discrepantes, ainda que os mais desenvolvidos já tenham sido distritos emancipados dos mais estagnados. Quiçá os problemas atuais desses municípios sejam mais antigos e já tenham atravessado diversas gestões, tornando-os municípios mal conceituados e pouco atraentes para a atuação de médicos, por exemplo, por serem municípios que, histórica e costumeiramente, atrasam pagamentos de salários dos seus servidores, sejam efetivos ou contratados.

                        O poder público tem estado timidamente presente nas comunidades rurais dos municípios. Todo distrito de município do interior conta com, pelo menos, uma escola e um posto de saúde, embora não satisfaçam a comunidade a contento. No entanto, nem sempre é possível contar com a presença de policiamento, por menor que seja. Assim, essas localidades tornam-se terrenos propícios para a livre e impune prática de delitos por parte de indivíduos de má índole das regiões que fazem opção por esse meio de vida. Quiçá as localidades rurais raramente registrem as presenças de guardas de trânsito ou de fotossensores pelo fato de serem em sua maioria acessíveis por estradas carroçáveis. Mesmo assim, é algo que surpreende, considerando que o poder público tem investido generosamente na fiscalização de trânsito.

                        As sedes dos municípios não estão em situação muito melhor que seus distritos. Elas se encontram igualmente desassistidas, no tocante à insegurança. Contam-se nos dedos os policiais que se revezam disponíveis no patrulhamento. Isto favorece a atuação de grandes bandos armados e violentos, que chegam para atacar pequenas agências bancárias e vêm dispostos a matar, roubar e destruir.


                        Um dos maiores problemas do Brasil é que a geografia é favorável aos canalhas que querem fazer suas patifarias e que já tem refúgios à espera. Eles correm para as favelas, assim como os ratos e as baratas correm para os bueiros e os ralos, respectivamente, logo após saquearem as despensas. Conversaremos mais sobre isso.



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