Conforme conversado noutro momento, a propaganda eleitoral no Brasil passa por um momento de aparente empobrecimento, por força das restrições legais impostas aos financiamentos e aos leiautes das campanhas, configurando-se, assim, um cenário que nos remete de volta às eleições municipais de 1976, quando vigorava a lei Facão, digo, lei Falcão.
Essas restrições legais não devem necessariamente empobrecer tanto assim a discussão política. É possível enxergar um cenário propício ao exercício da criatividade. Sempre é possível inovar. Além disso, é possível também o eleitor analisar melhor a propaganda de cada candidato, se não for possível encontrar o candidato perfeito, seria possível, pelo menos, colocar na balança os perfis dos candidatos à disposição. O ideal seria se fosse possível reunir em um só o melhor que cada um deles tem a oferecer, porque a maioria deles deve apresentar alguma proposta interessante e necessária, além de boa vontade para trabalhar.
Aqui cabe uma observação sobre os candidatos de situação, principalmente sobre os prefeitos que estão tentando se reeleger. Aquilo que eles tanto prometem para as próximas gestões, no tocante à questões como, por exemplo, saúde, educação e segurança pública, por que eles não poem logo em prática nas gestões atuais, haja vista que se tratam de problemas do presente que vêm evoluindo há bastante tempo, e não são problemas do futuro???
Desejamos a todos os leitores e colaboradores um bom final de semana e que aproveitem as eleições deste domingo como uma oportunidade democrática de transformação social, embora o momento eleitoral não pareça tão democrático assim, se levar em conta que os resultados das eleições de 2014 tiveram que ser, digamos que desconsiderados, e que, no dia de votação, parece que estamos sempre em estado de sítio, como dito, devido à prepotência e à arrogância de alguns.
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