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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mundo animal 3


              Voltamos a conversar sobre como disciplinar os nossos filhos. Então, se você não pode bater no seu filho, você pergunta o que fazer. Não se trata de bater ou de não bater. Trata-se mais de uma questão de saber estabelecer os devidos limites, ser firme e dizer "não", quando necessário. Sei que não deve ser fácil, mas deve servir como um exercício.


              Vamos tomar um exemplo prático. Digamos que seu filho quebre tudo dentro de casa. Você está prestes a partir para cima dele, mas se lembra de que existe uma lei que o proíbe de agredi-lo fisicamente. Então você pergunta o que fazer. Pergunta também porque não existe uma lei que também proíba um filho de quebrar a casa e de agredir seus pais.

              Se fosse comigo, faria o mesmo que faria, se o garoto fosse filho de outra pessoa: chamaria a polícia. Então, se ele não quisesse mais ser corrigido por seus pais, então sua disciplina ficaria à cargo do Estado. Procuraria uma delegacia e faria um boletim de ocorrência por "dano ao patrimônio", assim como faria, se o dano tivesse sido causado por um estranho. O objetivo não seria colocar o próprio filho na cadeia, apesar de ser menor, o que poderia parecer meio cruel, mas pelo menos ele seria submetido ao trabalho e ao constrangimento de passar por uma delegacia, ouvir a reprimenda de um delegado e quiçá fosse encaminhado ao Juizado de Menores, que estabeleceria uma medida socioeducativa. Assim, ele já aprenderia que a sociedade não seria tão conivente com suas faltas quanto seus pais poderiam ser.

              À propósito, existe um programa transmitido por um canal de TV por assinatura chamado "Tratamento de Choque", uma espécie de reality show produzido nos Estados Unidos, que mostra exemplos de adolescentes delinquentes sendo expostos, de maneira gradual e controlada, ao ambiente barra pesada das penitenciárias. O objetivo é mostrar a realidade que os espera, se continuarem suas incursões na criminalidade, desencorajando-os a continuarem neste caminho. Por que não fazemos o mesmo aqui???

              Bem, mas você é quem sabe como educar melhor seus filhos. Pessoalmente, sou contra discipliná-los fisicamente, mas, como não sou Presidente dos Estados Unidos da América, não me acho no direito de invadir os lares e de interferir em suas rotinas, para impor minhas vontades. Esta nossa conversa ainda não acabou.


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