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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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sábado, 23 de junho de 2012

Eu quero é rosetar


                        Há dias na vida em que dá vontade de largar tudo, deixar o trabalho e a rotina em geral para trás, fugir da cidade, sair dessas ruas entupidas e pegar estradas nunca ou quase nunca desbravadas por mim, fazer alguma coisa diferente do habitual, quebrar um pouco o protocolo, desde que essa quebra seja um tanto racional, com o mínimo de prejuízo à terceiros.

                        Pois bem, a chuva chegou. Aquela nossa dança da chuva de algumas postagens atrás funcionou e trouxe bons fluidos à nossa terra. Fluidos em formato de aerossóis nessa atmosfera que agora está carregada de umidade. As chuvas que se abateram sobre Fortaleza ultimamente, e espero que elas tenham sido democraticamente distribuídas pelo sertão afora, levaram-me a uma quebra forçada parcial de minha rotina.

                        Na tarde de ontem, eu precisava atravessar a cidade para frequentar as aulas de um curso de especialização. A chuva que caía, em alguns momentos, chegava a ser torrencial, comprometendo a visibilidade, o que me deixou com muita dúvida e com muito receio em cruzar a cidade. 

                        Então, à medida que eu ia trafegando pelas ruas e avenidas, vendo que não havia tantos veículos disputando espaço, eu ia criando coragem para seguir adiante, principalmente após cruzar algumas áreas que estavam muito alagadas. Tenho a sorte de possuir um carro de rodas grandes, embora não seja necessariamente um off road. Ainda sim, tive medo que seu motor tivesse sido afetado de alguma forma e de que, cedo ou tarde, ele ficasse no prego. Não ficou. Então, pensei com meus botões: "Sou brasileiro e não desisto nunca". Cada vez mais decidido em seguir adiante. Se, para aqueles que querem fazer o mal, não existe tempo ruim, por que deveria existir, para mim??? 

                         Esse meu heroísmo infelizmente não foi muito longe. Em determinado ponto da avenida Pontes Vieira, o trânsito estava quase paralisado e o fluxo sendo desviado por outro caminho, porque a pista estava em obras. Então, pesando os prós e os contras, avaliando se realmente compensaria aquele sacrifício para chegar ao curso em tempo indeterminado e já estando atrasado, achei melhor, por motivo de segurança pessoal, meter a cauda entre as pernas e voltar para casa, o que também já não foi tarefa fácil. Imagine se eu tivesse avançado em direção ao curso e encontrado maiores obstáculos, na volta para casa, que me deixassem amarguradamente arrependido de ter saído de casa e que talvez tivessem me impedido de estar escrevendo este texto agora. O deslocamento pela cidade estava pior que nunca, ao melhor estilo de São Paulo, porque, além das chuvas, contribuiu para o caos a greve dos transportes coletivos, não somente pelo aumento de veículos particulares nas ruas, mas também porque havia rumores de ônibus parados com os pneus furados e obstruíndo intencionalmente algumas vias.

                        O melhor mesmo foi voltar ao meu QG e ficar vendo o mundo se acabar pela janela do apartamento. Simples assim? Não, eu não consegui ficar parado e procurei pensar logo em alguma atitude para tornar o dia produtivo. 

                        Às vezes eu até gosto quando surge um problema que me tira do meu trabalho, um problema que não seja tão comprometedor e que me rouba de meu cotidiano, um bom pretexto para fugir daquele ambiente por vezes desgastante e pouco produtivo e sair para rosetar um pouco. 

                        Mas, o que eu quero dizer com "rosetar"??? Bem, aqui aplico o verbo "rosetar" com o sentido de passear, descansar e se divertir, coisa que estou precisando fazer mais vezes e que consegui fazer, há algumas semanas. Segundo o Dicionário in Formal, "rosetar" é empregado, em algumas regiões do país com o significado de esporar o animal que se está montando ou de estabelecer relações sexuais.

                        Ontem eu não gostei muito de ter rosetado, porque ficou um peso na consciência por não ter feito todas as coisas que gostaria ou que deveria ter feito ao longo do dia. Ficou sempre aquela sensação de que estou sempre esquecendo alguma coisa para trás. Para tentar apaziguar um pouco minha mente, fui à academia malhar e, mais tarde, li algumas páginas de uns livros que há tempos me aguardavam sobre o meu birô. Menos mal, pelo menos o dia valeu a pena e acabou bem.
                     
                        Encerro a postagem com a canção "Eu quero é rosetar", composta por Haroldo Lobo, no início do século XX, que me foi indicada pelo professor Mourão, há alguns meses, mas somente agora achei-lhe uma colocação adequada.



                     

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