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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Medo do Porvir



          A Pandemia fez muitos refletirem sobre como aproveitar melhor o tempo, principalmente quem fez aniversário nestes meses de isolamento e está atingindo faixas etárias meio avançadas. O confinamento não foi de todo inútil. Muitos conseguiram aproveitar o tempo em casa para




resolver pendências de ordem prática como, por exemplo, consertar um móvel ou um eletrodoméstico, preparar a declaração do imposto de renda, iniciar a prática de atividades físicas regulares, rezar mais, enfim, pensar fora da caixa, enxergar além do horizonte, exercitar a criatividade e sair da zona de conforto do comodismo.


          Cedo ou tarde, o sujeito começa a ter medo do futuro e do fim de sua história. Seus dias passam a ser de muita ansiedade, sempre esperados como se fossem os últimos. Ele se dá conta de que não será sempre o que ele é, não conseguirá fazer sempre as mesmas coisas que faz hoje, enfim, não viverá para sempre neste mundo, porque, como seu corpo e sua mente têm alguns limites, ele também tem um tempo de vida útil e um prazo de validade sobre a Terra, assim como seus pais têm ou tiveram. Para eles, trinta anos, por exemplo, também voaram. E o seu tempo não é infinito.


          Um dia desses, seu pai tinha a sua idade. A diferença é que talvez você tenha uma qualidade de vida melhor do que a que ele tinha, na sua idade. E você ainda tem a chance de fazer o seu melhor, para tentar chegar à idade atual dele, numa situação melhor que a dele atual. Essa é mais uma razão para você começar a pensar em como tirar o maior proveito possível de seu tempo. Somente assim, você aprende o valor de cada segundo no mundo.




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