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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Feminismo


                       Na última postagem, comentei algo a respeito de feminismo, ao mencionar as manifestações habitualmente impudicas de um grupo de supostas feministas que comemoraram a abdicação do papa Bento XVI, invadindo seminuas a catedral de Notre Dame, em Paris, e tocando o sino daquele templo. Mais uma vez, deixo registrado meu repúdio às atitudes daquelas mulheres, que, pelas maneiras como conduzem seus protestos, envergonham as mulheres em geral e insultam a sociedade.



                       Falando em feminismo, lembrei-me do caso de uma mulher iraniana que foi vítima de vitriolagem (ato de agredir alguém, jogando-lhe uma substância corrosiva) , vindo a perder parcialmente sua visão, há alguns anos. Aconteceu quando uma jovem universitária recusou um pedido de casamento feito por um desconhecido, que passou a persegui-la e ameaça-la de morte, até que, um dia, ele resolveu jogar ácido no rosto dela, certamente acreditando que sua atitude seria amparada pelas leis e costumes machistas de seu país e que, portanto, acabaria impune. Não foi o que aconteceu.

                       Por incrível que pareça, ela invocou a velha Lei de Talião e conseguiu processar o agressor na Justiça Iraniana. Ele foi sentenciado à perder sua visão e à pagar uma indenização monetária à vítima. Para a aplicação da sentença de perda da visão, ele foi internado compulsoriamente em um hospital, onde seria feito o procedimento. No entanto, a vítima, que compareceu ao hospital, para assistir ao procedimento, perdoou o condenado, em cima da hora, e a punição foi revogada.

                       Duas coisas me chamaram a atenção, neste caso. A primeira, o fato de o procedimento de inutilizar a visão de uma pessoa ser realizado dentro de um hospital, na presença de uma equipe médica, algo que seria inconcebível no Brasil, até porque nosso Código de Ética Médica proíbe que o médico pratique atos que vão de encontro àquilo que ele é ensinado a fazer, ou seja, de encontro ao seu ofício, que é pautado em alguns dos princípios mais elementares da Bioética, como, por exemplo, a beneficência, a não-maleficência e a autonomia.

                       No Ocidente, o médico não deve medir esforços na prática do bem, não deve, em hipótese alguma, praticar o mal, causando danos intencionais em seu paciente, sempre respeitando a autonomia deste. O médico, portanto, não pode, por exemplo, tomar parte em execuções de condenados à morte, nem praticar abortos, salvo em situações especiais, quando houver indicação terapêutica. Esta é a nossa leitura de ética médica. Outros povos talvez tenham uma visão diferente de ética médica, adaptada de acordo com suas culturas, seus costumes, suas religiões e suas leis, e, assim, fazem algumas concessões, para que o médico pratique certos atos requeridos por sua sociedade, como no exemplo supracitado.


                       Desejo acreditar que o pensamento e a atitude daquele agressor não devem ser generalizados para todos os homens iranianos. Lamentavelmente, em qualquer lugar do mundo, deve haver homens que ainda pensam que são donos de todas as mulheres, porque as veem como objetos e como seres inferiores, criadas para servi-los, satisfazendo-lhes todas as vontades. E se elas não atenderem aos interesses escusos desses homens, correm o risco de ser consideradas descartáveis, podendo chegar a serem assassinadas. Ainda há no mundo uma grande falta de respeito à liberdade individual alheia. Vemos esta realidade que poucos enxergam sendo parcialmente denunciada nas novelas.


                       Em tempo, nesta sexta-feira, há um asteroide passando relativamente próximo à atmosfera terrestre, mas parece que não há motivo aparente para preocupação. Era só para você saber mesmo. Então, continuemos nosso trabalho, porque a vida continua.

                     
               
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