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segunda-feira, 12 de março de 2012

Trote




Neste começo de temporada, iniciam-se mais uma vez os períodos letivos, em diversas instituições de ensino superior do país, com entrada de novos personagens nos seus elencos. Portanto, vejo que é hora de retomar um tema polêmico sobre o qual eu havia discorrido, lá em Consciência Acadêmica, há dois anos, e que deixei em stand by. 



Nas minhas pesquisas sobre o trote aos calouros das faculdades, uma das coisas que pude observar é que, de fato, o movimento estudantil universitário está enfraquecido e banalizado, por ter se canalizado, pelo menos em parte, para o lado festivo, regado com muita bebida, e, às vezes, até com drogas recreativas ilícitas. Isto gerou uma grande polêmica, ano passado, quando estudantes da USP foram flagrados consumindo maconha no campus daquela universidade e detidos. Em resposta, centenas de alunos da instituição ocuparam um dos prédios do setor administrativo e protestaram contra a presença da Polícia Militar no campus.

A presença de policiamento ostensivo no território da instituição foi solicitado pela reitoria, motivada pelo clamor da comunidade acadêmica, após uma tentativa de assalto, que culminou na morte de um universitário, nas dependências da USP. Dias depois, um dos acusados do crime foi preso e em seguida liberado, saindo pela porta da frente da delegacia, sorrindo e dizendo aos repórteres que não entregaria seu comparsa “por razões éticas”. Mais alguns dias passaram e eleteve sua prisão preventiva decretada e foi novamente preso e encaminhado a um presídio. Depois precisamos conversar sobre isso e retomar a conversa sobre trotes. Por ora, vejam o que o advogado daquele latrocida disse.









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