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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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quarta-feira, 21 de março de 2018

Terra Amotinada




                    Há alguns finais de semana, a força das águas do mar se fez sentir como nunca, nas orlas marítimas de lugares como Fortaleza, João Pessoa e partes do litoral do Rio Grande do Norte, por exemplo. Como se não bastasse, um tremor de terra foi sentido em Maceió e adjacências. Afinal de contas, o que está acontecendo??? Está acontecendo que, neste ano, as águas de março não estão caindo dos céus. Elas estão vindo de baixo mesmo e, como se diz em nosso meio, di cum força.


                    O mar está de ressaca e enjoado, depois de se embriagar com todo o lixo que o ser humano tem lhe atirado, ao longo dos tempos, além de sufocá-lo, cerceando-lhe cada vez mais o espaço das águas. Cedo ou tarde, ele irá à forra, reivindicar o que é seu por direito. Quem estiver por perto é bom que se afaste. Entretanto, esse não é um problema exclusivo do mar. Os rios também estão sendo tolhidos. Suas margens estão sendo aterradas pela especulação imobiliária. Veja o que aconteceu em Sobral, há nove anos, por exemplo, quando o rio Acaraú encheu e inundou partes do centro histórico que ficava às suas margens.


                     A (des)humanidade cresceu e se expandiu de forma tão irregular que já não sabe mais para onde ir. Por vezes, tem-se a impressão de que não há mais lugar para os seres (des)humanos no mundo, porque os espaços que deveriam ser ocupados pelas pessoas, bem como por fontes de matérias-primas essenciais para a sobrevivência da espécie, acabam sendo destinados para outros fins, como, por exemplo, guardar os produtos e subprodutos da sociedade contemporânea e industrializada, sejam eles aproveitáveis ou não. Você já deve ter reparado que, no seu bairro ou em algum lugar da sua cidade, imóveis residenciais, independentemente de seus valores históricos, foram demolidos para dar lugar aos estacionamentos. Do mesmo modo, vários quarteirões foram desapropriados para o alargamento de avenidas e a construção de viadutos. Porque a humanidade já produziu tantos automóveis que já não tem mais vias suficientes para fazê-los circular, tampouco sabe mais onde guardá-los. Você também já deve ter notado que muitas áreas verdes, dentro e fora das cidades, espaços que deveriam prover água, alimento, oxigênio e outros elementos essenciais aos humanos, foram reformados para dar lugar à empreendimentos agropecuários, residenciais, comerciais e industriais. Em suma, abrimos espaço no planeta para essas coisas e acaba não sobrando espaço para nós mesmos.


                     O planeta Terra é como se fosse um cachorro. E a espécie humana, que ocupou-lhe a superfície, em quase toda a sua totalidade, é como se fosse uma população de pulgas, de carrapatos ou de outra espécie de parasitas a lhe exaurir as energias e outras formas de recursos vitais. Por essas e outras, a Terra está se rebelando contra essa nefasta dominação da espécie humana, que faz o que quer com ela e com as outras formas de vida que a povoam. A espécie humana se considera uma espécie ariana, ou seja, a espécie superior, a espécie eleita por Deus, a espécie para a qual Ele fez o mundo, a espécie que se considera a medida de todas as coisas, a espécie tirânica a qual todas as demais criaturas devem se submeter. Esse reinado não deve durar muito. Cedo ou tarde, a revolução começa. A própria humanidade está contribuindo para que essa revolução comece logo, na medida em que segue cavando sua própria sepultura.




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2 comentários:

  1. Os transtornos causados pelo apagão que atingiu vários Estados, ontem à noite, mostrou como nos tornamos tão dependentes de eletricidade e de parafernálias que dependem de eletricidade para funcionar. As cidades pararam. Parece que voltamos ao início do século XX ou antes disso.

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  2. Sempre procuro desvendar o homem, mas não existe, somente, o homem individual, existe o homem coletivo. Os dois são egocêntricos e os dois podem demonstrar amor. Eles se conhecem, mas não se comunicam. Vou seguindo a minha jornada tentando aproximar estes seres tão semelhantes, mas tão anacrônicos

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