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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 30 de março de 2014

Esperança


                      Nas últimas semanas, os meios de comunicação têm dado exaustiva ênfase ao desaparecimento de um avião que partiu de Kuala Lumpur, capital da Malásia, com destino à Pequim, capital da China, na madrugada de 08 de março de 2014, e que deveria ter chegado ao seu destino em paz e segurança, algumas horas depois, com seus cerca de 239 ocupantes, mais ou menos o mesmo número de vidas ceifadas na boate Kiss. Mas não foi o que aconteceu. Durante a viagem, o voo MH370 da Malaysia Airlines simplesmente teria desaparecido sem deixar vestígios.


                     Na última segunda-feira, dia 24, a ênfase neste caso ter-se-ia intensificado, depois que o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, afirmou em coletiva de imprensa que o avião caiu no Oceano Índico e que não havia sobreviventes. No mesmo dia, os familiares dos passageiros e tripulantes do voo receberam esse comunicado por meio de mensagens de texto em seus celulares (SMS).


                      Apesar de nossas experiências coletivas em crises como esta e de acreditamos ser muito pouco provável que uma história como esta tenha um final feliz para todos, as autoridades envolvidas nas buscas pelo aparelho quiçá tenham se precipitado em dar essas informações e as repassaram aos familiares das vítimas de maneira irresponsável. Eles ainda não conseguiram recolher os supostos destroços que teriam sido vistos no mar por satélites, helicópteros e aviões. Eles sequer tem certeza de que os tais destroços são mesmo do avião em questão.


                      Levantaram-se as hipóteses de um sequestro ou de um atentado terrorista de outra natureza, quando descobriu-se que dois dos passageiros viajavam com passaportes falsos e eram procedentes de um país do Oriente Médio. Além das mudanças abruptas e inexplicáveis de rota, outro fatos chamaram a atenção. Cinco passageiros compraram passagens para o voo, chegaram a despachar suas bagagens, mas não embarcaram. O piloto teria ligações com familiares do líder da oposição política da Malásia e possuía um simulador de voo em sua casa, cujos dados foram previamente apagados. Em determinado momento, o aparelho parou de se comunicar com os controladores de voo, como se seus sistemas de comunicação tivessem sido intencionalmente desativados. Pouco antes, o aparelho voava a 35 mil pés, atitude considerada relativamente baixa para seu plano de voo.


                      No entanto, se fosse um sequestro, os responsáveis logo teriam entrado em contato com as autoridades e feito algumas reivindicações em troca dos resgates das pessoas. Se uma bomba tivesse explodido ou o aparelho tivesse sido atirado deliberadamente contra as águas do mar, algum grupo terrorista já teria procurado a imprensa e assumido a autoria do atentado, porque esses grupos terroristas geralmente gostam de holofotes. A menos que os supostos terroristas tenham falhado em seus objetivos, que ainda não se sabe ao certo quais seriam. Sejam quais forem, parece que conseguiram pelo menos ceifar algumas centenas de vidas e arruinar outras milhares.


                      Se bem que, quando quatros aviões foram derrubados ou arremessados contra prédios nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, ninguém assumiu a autoria daqueles atos aparentemente simultâneos e coordenados. As autoridades reuniram evidências que lhes permitiram atribuir a culpa à organização terrorista Al Qaeda, então liderada por Osama bin Laden, em parceria com a milícia talebã, sua aliada no Afeganistão, que controlava a maior parte daquele país na época. Foi a gota de água para que os militares norte-americanos invadissem e ocupassem o Afeganistão.

    
                      Como é que eles podem ter tanta certeza de que o avião caiu e de que nenhum dos ocupantes sobreviveu? Eles dizem ter empregado uma tecnologia diferente, baseada no efeito Doppler, por exemplo, que lhes teria permitido rastrear o trajeto feito pelo avião, após deixar de enviar sinais para as torres de controle. Se os cálculos deles estiverem certos, o avião teria mudado sua rota, voando em sentido oposto, e os rastros eletromagnéticos deixados pela aeronave terminariam em um ponto do Oceano Índico situado a cerca de 2500 Km da costa sudoeste da Austrália. Presumiram, então, que a aeronave tenha caído naquele lugar, porque não há indícios de que ela tenha se deslocado a partir dali em qualquer outra direção, não foram encontrados vestígios de sua passagem posterior por outros lugares, e o combustível já teria se esgotado. Além disso, embarcações e aeronaves que passaram pelo litoral da Austrália, nas últimas semanas, teriam avistado no mar objetos que poderiam ser peças da fuselagem do avião.


                      Se eu fosse parente ou amigo de algum dos passageiros e morasse para aqueles lados, viajaria até a costa da Austrália, conseguiria uma lancha, um iate ou um barco motorizado veloz, navegaria até a área da provável queda e faria minhas buscas por conta própria. Porque as embarcações motorizadas pequenas certamente são mais rápidas que a maioria das embarcações militares empenhadas nas buscas, que devem demorar ainda mais alguns dias para alcançarem o ponto onde espera-se que seja recolhido o material que teria sido visto dos céus. Quando expus este desejo, eles me perguntaram se queria imitar o navegador Amir Klink, navegando sozinho no meio do Oceano Índico. Reforcei que só valeria a pena arriscar a vida em uma missão como essa, se fosse em uma lancha motorizada veloz, como aquelas pilotadas pelos protagonistas da série Miami Vice, acompanhado por alguns amigos bons e fortes, levando equipamentos de mergulho. 



                      São muitas as possibilidades, e as certezas, poucas ou inexistentes. Esperamos que os países envolvidos nas buscas pela aeronave continuem deixando suas diferenças políticas de lado e empenhando-se em resolver esta questão o mais breve possível. Esperamos também que os demais países e que os responsáveis pela segurança aérea no mundo todo se preparem melhor para lidar com esse tipo de situação. Eles precisam aprender a trabalhar mais depressa, em casos de acidentes aéreos. Quanto menores os tempos de respostas e quanto mais agilidade nos resgates das aeronaves perdidas, maiores as possibilidades de minimizar os prejuízos. Dependendo das circunstâncias em que os acidentes acontecem, por vezes, ainda seria possível encontrar pessoas com vida, resgatar todos os corpos dos falecidos, aliviando um pouco os sofrimentos de seus familiares, por diminuir-lhes a angústia da espera por notícias, e esclarecer mais depressa os fatos, se as equipes chegassem mais depressa aos destroços.


                      As autoridades malaias levaram mais de duas semanas para chegar àquelas conclusões e apresentá-las ao público. Os governos francês e brasileiro levaram pelo menos dois anos até encontrarem a caixa preta do voo AF447, da Air France, que partiu do Rio de Janeiro em direção à Paris, na noite de 31 de maio de 2009. Somente a partir de então, foi possível entender o que aconteceu naquela noite e tentar utilizar o aprendizado como lição para evitar que fatos daquela natureza se repetissem. Não havia brasileiros à bordo do MH370, mas fatos como este também mexem conosco, do outro lado do mundo, principalmente com aqueles que tiveram de superar uma situação como esta. A nossa tecnologia de aviação ainda precisa evoluir muito, para evitar que fatos desta natureza voltem a acontecer e para que as aeronaves perdidas venham a ser reencontradas o quanto antes.





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