Lição moral bastante atual

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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Hora de acordar



                       Semana passada, um homem foi vítima de sequestro-relâmpago, pasmem, enquanto caminhava com seu cachorrinho, próximo ao Palácio da Abolição (até recentemente sede do executivo estadual), no bairro Aldeota, em Fortaleza. Pasmem, porque a vítima estava à pé e porque estava perto de um local teoricamente seguro, um palácio do governo, quando um grupo de supostos vagabundos frustrados com a vida, provavelmente sem empregos e sem estudos e oriundos da periferia, resolveu cruzar a cidade, em dois carros supostamente roubados, em busca de fortes emoções, para eles e para quem lhes cruzasse o caminho.

                      Pode ser que essas palavras soem como elogios para eles, porque, afinal, devem viver em outro tipo de sociedade paralela à nossa, uma sociedade que mais parece uma tribo, e isso os leva a acreditar que eles têm o direito de sair, de vez em quando, de suas comunidades, onde devem ser tidos como heróis, para fazer o que bem entenderem. Faço essa comparação com uma tribo, mas sem querer ofender os indígenas brasileiros, que são pessoas honradas, pacíficas, de culturas peculiares e que retiram seus sustentos do que a natureza oferece. Em geral, os índios não são agressivos. Eles apenas lutam com unhas e dentes para defender o que é deles.

                      O problema é que os delinquentes saem de suas favelas para roubar e, às vezes, matar, como se fossem índios saindo para caçar, pescar e, às vezes, ir à guerra contra índios de outras tribos. Prova disso é que, há cerca de um ano e meio, um estudante de medicina foi vítima de sequestro-relâmpago, ao sair da sua faculdade, no bairro do Rodolfo Teófilo. Ele foi posto no porta-malas de seu próprio carro por quatro adolescentes, que seguiram com o veículo rumo à favela do Papoco, no bairro Bela Vista, onde eles chegaram a abrir o porta-malas e mostrar aos moradores a vítima, como quem exibe um troféu de caça. Para eles, certamente aquilo era um ritual de iniciação na vida adulta, um costume permitido ou tolerado pela aldeia deles: cair na selva de pedra e capturar uma presa que eles considerem um playboy ou uma patricinha. Maldito seja quem ensinou aqueles moleques a dirigirem carros roubados e deu-lhes uma arma de fogo. Se alguém merece a morte, em histórias como essa, esse alguém é quem "patrocina" os delitos praticados pelos jovens menores de dezoito anos.

                      Bem, voltando ao caso do homem que foi sequestrado com seu cachorro, faço essas deduções, a respeito do perfil dos bandidos, com base no fato de que eles cruzaram a cidade com a vítima, dispensando-a no terminal de coletivos do Antonio Bezerra, e eles estavam tão "esfomeados" que, além de levarem dinheiro e celular, levaram também o cãozinho Lucky, da raça Yorkshire. Certamente, esses trombadinhas também estavam saindo à caça, como se fossem índios, e, para eles, um cidadão passeando tranquilamente com seu cachorro, pelas ruas de um bairro nobre, devia ser uma presa fácil.

                      Faço votos para que o pequeno Lucky faça jus ao seu nome, que significa "sortudo", em inglês, e retorne logo ao seu lar. Tomando as dores da família que o criou, ajudo a divulgar o desaparecimento dele e a pedir ajuda para que ele seja encontrado, publicando a fotografia dele, lá em cima, no cabeçalho desta página. Se você tem alguma informação sobre Lucky, há uma coleira com uma medalha em formato de osso, com o telefone do proprietário. Você também pode ligar para o CIOPS, por meio do 190, e tem a opção de não se identificar. Você só não liga se não quiser.

                      Agora, se você tiver comprado um Yorkshire, por esses dias, que possa ser o Lucky, e preferir manter isso em segredo, muito bem, vá em frente. Dê ao seu filho ou à sua filha um "bom" exemplo, dando-lhe de presente um produto de roubo. Sinta-se orgulhoso(a) disso. Guarde bem isso na sua consciência. Considere-se cúmplice da quadrilha que assaltou o cidadão e tomou-lhe o animal de estimação. Prepare-se para arcar com as consequências disso, perante as justiças humana e divina. Você pode rir agora das minhas palavras, mas, como diz o ditado popular, "quem ri por último, ri melhor".


                      Um caso parecido aconteceu, há cerca de quatro meses, em São Paulo, quando um cachorro da raça Staffordshire foi roubado, durante um "arrastão", em um condomínio. Esse fato também gerou uma mobilização, por meio do Facebook, objetivando encontrar o cachorro Zeca. Logo, os bandidos foram capturados, e o cão, recuperado.

                      Espero que isso sirva de exemplo aos bandidos em geral, para que aprendam que, no século XXI, nenhum crime passa batido, tampouco fica impune. Cedo ou tarde, a casa vai cair. Nessa era digital e das redes sociais, essa história de que, no Brasil, "cada um só pensa no seu" e de que "não vai dar em nada" pode estar com os dias contados, porque, agora, meu irmão, tudo está às claras.

                     Cada passo seu pode estar sendo monitorado. Você pode estar sendo rastreado. Cada palavra sua pode estar sendo gravada, por escrito ou em áudio. Cada movimento seu pode estar sendo registrado em vídeo. Sua vida toda, passo-a-passo, pode estar no Google. Digite seu nome lá e pesquise, para ver o que aparece. Foi desse modo que consegui saciar minha curiosidade e descobrir por onde andam alguns de meus velhos conhecidos dos tempos do colégio. Depois quero conversar sobre isso.

                     Portanto, é hora de acordar e ver o que pode ser feito para tornar o Brasil um lugar menos inóspito e com mais qualidade de vida, com ou sem necessidade de estarmos sendo observados o tempo inteiro, a menos que você não se importe em ser participante de um reality show. A decisão é sua.



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Um comentário:

  1. Olá Ynot, como vai? Quanto mais tomo conhecimento deste tipo de coisa, mais chocada fico com a capacidade do ser humano de agir feito um animal, e nem sei se cabe a comparação, pois animais não tem esta maldade, este prazer insano e esta falta de ética... vejo que estamos evoluindo tanto em campos diversos, mas nossos valores estão cada vez mais se afundando na lama, sendo esquecidos e até mesmo virando motivo de chacota, parece que as pessoas não tem mais orgulho de ser digno e correto... Costumo assistir um canal onde passam documentários sobre crimes, e é chocante saber os motivos banais e ridículos que muitas vezes levam criminosos e até mesmo pessoas consideradas normais a roubar, matar, torturar...
    E como expôs para nós, até os animaizinhos entram nestas barganhas malucas, virando mais um objeto de caça e até de lucro... Muito triste viu. Por estas e outras, eu nem atendo mais interfone, não atendo a campainha se estiver sozinha em casa... também estou diminuindo minhas participações nas redes sociais e evitando narrar minha vida por aí... estamos mais frágeis, desprotegidos e expostos do que nunca...

    Muito boa postagem, grande abraço e bom fim de semana :)

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